O candidato Jair Bolsonaro (PL) participou de uma entrevista no Jornal Nacional, da TV Globo, na noite desta segunda-feira (22).
A sabatina foi comandada pelos repórteres William Bonner e Renata Vasconcellos, onde levantaram diversos assuntos de interesse público.
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VEJA OS MOMENTOS DESTAQUE DE BOLSONARO NA GLOBO:
ELEIÇÕES:
O jornalista William Bonner aproveitou o espaço para pressionar Bolsonaro a falar sua opinião sobre o futuro resultado da eleição.
Para isso, citou pronunciamentos anteriores do atual presidente no qual duvidava da confiabilidade das urnas.
Em reposta, Bolsonaro garantiu que irá respeitar o voto popular.
"Serão respeitadas as urnas desde que as eleições sejam limpas e transparentes", declarou.
MANIFESTAÇÕES CONTRA O STF:
Quando perguntado sobre suas manifestações em oposição ao Supremo Tribunal Federal (STF), Bolsonaro afirmou que estaria usufruindo da sua liberdade de expressão.
"As manifestações acontecem sem qualquer ruído, sem uma lata de lixo virada na rua, e eu entendo ser dentro da liberdade de expressão”, defendeu.
“Para mim, isso faz parte da democracia. Não posso eu fechar o Congresso ou o STF. Não existe mais AI-5, e isso não leva a lugar nenhum", enfatizou.
CENTRÃO:
William Bonner relembrou o atual presidente sobre sua promessa de campanha de não se unir aos partidos de Centro.
Em resposta, Bolsonaro disse que o jornalista estava o estava estimulando a ser um ditador.
"São 513 deputados. 300 são de partidos chamados de Centrão. Os partidos de centro fazem parte da base do governo para que a gente possa avançar as reformas", afirmou.
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ECONOMIA:
Quando se tratou da economia, os repórteres compararam as promessas de campanha de Bolsonaro em 2018 e a diferente realidade do governo atual.
Foram citados, principalmente, o aumento da inflação e da cotação do dólar.
A justificativa de Bolsonaro foi a pandemia da Covid-19 e a guerra entre Ucrânia e Rússia.
"As promessas foram frustradas pela pandemia, por uma seca que tivemos no ano passado, e também pelo conflito da Ucrânia com a Rússia”, disse.
“O auxílio emergencial fez com que os municípios não colapsassem. Fui à Rússia negociar fertilizantes com o presidente Vladimir Putin”, acrescentou.
COVID-19: VACINAÇÃO E PANDEMIA
O assunto da pandemia da Covid-19 não poderia ser deixado de fora, visto que aconteceu especificamente durante o mandato de Bolsonaro.
Segundo o candidato do PL, o Brasil foi um dos países com a mais rápida campanha de vacinação do mundo.
"Só não se vacinou quem não quis. Foi bem mais rápido do que outros países”, disse.
A jornalista Renata Vasconcellos o relembrou sobre a falta de resposta para propostas de vacinação e sobre o negacionismo de medicações com eficácia não comprovada cientificamente.
“Não poderíamos assinar contrato com a Pfizer porque eles não se responsabilizavam pelos efeitos colaterais", explicou Bolsonaro.
"Em um momento de fraqueza, a imprensa desautorizou os médicos a receitar remédios. O lockdown serviu para atrasar a economia", finalizou com uma opinião distinta das pesquisas científicas.
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