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Após confusão, Juninho vai prestar depoimento nesta quarta-feira

O jogador do Sport foi acusado em estar armado em discussão na Zona Norte do Recife

Leonardo Vasconcelos
Leonardo Vasconcelos
Publicado em 05/11/2019 às 12:15
Alexandre Gondim/JC Imagem
FOTO: Alexandre Gondim/JC Imagem

Mais uma vez o atacante Juninho volta a ser notícia. Mais uma vez não por fazer gols ou no meio esportivo e sim policial. Nesta quarta (6), às 10h, ele vai ter uma “apresentação” diferente para qualquer atleta, mas que em se tratando dele não é novidade. O local será a Delegacia de Casa Amarela. O motivo é uma confusão na noite do último sábado (2) na saída de uma boate no Parnamirim, na Zona Norte do Recife, na qual, segundo testemunhas, ele teria discutido com um rapaz e sacado uma arma (o advogado do jogador alegou que ele negou essa versão da arma) . Vale salientar que o atacante do Sport foi indiciado por agressão a ex-namorada em 2017 e o processo ainda está sendo concluído pela Justiça.

Um vídeo gravado do lado de fora da boate, bastante compartilhado nas redes sociais, mostra Juninho transtornado sendo contido por três pessoas que o colocam à força dentro de um veículo. Algumas testemunhas chegaram a relatar que o jogador ou o segurança dele estaria armado e teriam sacado a arma no local. O advogado do jogador, Ernesto Cavalcanti, informou que atacante teria dito que a confusão começou quando um homem supostamente teria assediado a mulher que estava com o atleta. “Ele me relatou que esse rapaz importunou e chegou a apalpar as nádegas da mulher e por isso ele reagiu. Daí houve um rápido entrevero, nada muito sério. Mas negou que ele ou o seu motorista estivesse armado. Garantiu que não teve arma alguma e que as pessoas estavam criando isso”, afirmou o advogado.

Outro lado

O rapaz envolvido na confusão foi ouvido pela produção da TV Jornal, mas pediu para não ter a identidade revelada, com medo de represálias. Ele negou a versão de que a confusão teve relação com alguma mulher e disse que foi provocado por Juninho. “Quando passei por ele, ele soltou graça pra mim e continuou até eu chegar perto do meu carro. Aí como não sou de ferro o chamei. Aí apareceram os amigos dele, um tentou dar um murro em mim e os outros foram segurar ele. Foi quando um deles veio conversar comigo, pedindo pra eu ir embora porque ele estava armado”, contou.

Ernesto Cavalcanti acertou com a delegada Lídia Barci, de Casa Amarela, que o jogador e o motorista dele vão se apresentar na quarta de manhã. Em nota a Polícia Civil informou que todos os envolvidos serão intimados a prestar depoimento. Também por meio de nota, o Sport afirmou que o clube está apurando o fato, ouvindo o jogador e que vai resolver o caso internamente no retorno da delegação rubro-negra ao Recife.

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