De cada quatro litros de leite produzidos em Pernambuco, três têm como origem a região Agreste do Estado. Quanto maior o volume, maior o sofrimento com a seca que já dura mais de cinco anos e castiga os animais.
A produção de leite caiu quase 50% nos últimos anos. “Em 2011 eram mais de 900 milhões de litros produzidos no Agreste. Com a seca, hoje, a quantidade passa um pouco de 480 milhões de litros”, lamenta o professor Airon Melo, da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE). Ele diz, ainda, que se não chover em 2017, haverá uma séria depressão, ficando ainda mais difícil recuperar o setor.
João Paulo Sobral, secretário de desenvolvimento rural de Garanhuns, um dos municípios mais afetados pela seca, afirma que os criadores aparecem todos os dias, com um único pedido: “Eles só pedem água. Hoje, 95% dos pedidos que recebemos aqui é por água. E todos dizem que não estão preocupados em produzir leite. Eles só querem plantar um pouco de palma para que os animais que sobraram possam sobreviver”, relata.
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