Várias cidades do Agreste estão sofrendo um radical racionamento de água graças à falta de chuvas na região. Esse é o tema das reportagens desta terça-feira (4) das filiadas da Rádio Jornal em Garanhuns, Caruaru e Pesqueira. A situação é tão crítica que alguns consideram esta seca como a pior dos últimos 60 anos.
De acordo com o Instituto de Pesquisa Agronômico (IPA) de Garanhuns, que responder por 16 municípios do Agreste, apenas sete cidades foram beneficiadas pelas chuvas no ano de 2017: Angelim, Águas Belas, Itaíba, Brejão, Iatí, Lagoa de Ouro e Saloá.
As outras cidades continuam com níveis críticos no abastecimento de água. Em Garanhuns, por exemplo, o IPA não registrou qualquer sinal de chuva nos últimos três meses, incluindo o início de abril: o máximo que se obteve foram chuviscos. De acordo com o coordenador da Defesa Civil do município, Tiago Amorim, neste mesmo período de 2016 foram registrados 204 mm de chuva, enquanto neste ano foram apenas 12.4 mm. A média histórica na região é de 150 a 200 mm nesta época.
Confira a reportagem de Aurimar Ferreira:
Em cidades como Caruaru, Surubim, Toritama, Agrestina, Santa Cruz do Capibaribe e Riacho das Almas, a situação não é diferente. A barragem de Jucazinho, que atendia 800 mil pessoas em 15 municípios, incluindo estes citados, está praticamente seca. A reportagem de Berg Santos traz mais detalhes:
Já em Pesqueira, as chuvas que caíram entre janeiro e abril não foram satisfatórias, fazendo com que os principais mananciais do município não fossem abastecidos. O abastecimento da cidade é feito, atualmente, pela Compesa, com uma séria limitação de recursos.
Na cidade, a solução alternativa encontrada tem sido o abastecimento particular, com veículos que revendem a água extraída de poços artesianos. Saiba mais na reportagem de Nildo Lucena:
Já em Petrolina, no Sertão do Estado, a semana começou com possibilidade de chuva leve, mas novas previsões já indicam tempo seco. Segundo o meteorologista e professor da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf), Mário Miranda, as perspectivas só começam a melhorar para o Sertão a partir do dia 12 deste mês.
Ouça a reportagem de Marco Aurélio, da Rádio Jornal Petrolina:
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