Crédito: Ilustração da Revista Piauí, edição 58
O rosto acima, que você certamente já viu na televisão quando o assunto era Seleção Brasileira, é de Ricardo Teixeira, presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Aos 64 anos, Teixeira passou mais de um terço de sua vida à frente da CBF (desde 1989) e, até agora, ainda não largou o osso, e nem pretende largá-lo.
No decorrer de 22 anos à frente da Confederação, Ricardo foi esperto. Aliou-se com presidentes da República - como Lula e FHC-, com senadores, com deputados e com várias autoridades do esporte mundial. Portanto, se surge alguma “bronca”, Teixeira tem uma longa lista de amigos para resolvê-la.
Entre suas atribuições na CBF, é Teixeira quem decide os valores dos jogos da Seleção Brasileira, as emissoras que irão transmiti-los e, a melhor parte, os p$trocinadores. Tais tarefas o tornaram dono do futebol brasileiro e, quando a mídia cai em cima com denúncias de corrupção, o cartola usa o argumento de que a CBF é uma “entidade privada”, num subterfúgio frágil para justificar que não precisa prestar contas à sociedade.
Recentemente, em uma série de escândalos que envolveu os chefões da Fifa, David Triesman, ex-presidente da Federação Inglesa de Futebol, disse que Teixeira lhe pediu dinheiro para votar na Inglaterra para ser sede da Copa 2018. A história vazou na imprensa da seguinte forma. Durante um jogo do Brasil, contra a Inglaterra, no ano passado, o cartola britânico chegou perto de Teixeira em busca de uma troca de favores, que lhe disse: “O Lula não é nada, venha aqui e diga o que você tem para mim.”
Dentre outras denúncias, o mandatário da CBF também é acusado de dar dinheiro da Confederação para campanhas políticas de dirigentes esportivos, com o intuito de manter no Congresso Nacional uma bancada de deputados e senadores defensora de seus interesses, conhecida como “a bancada da bola”.
É através dela que Teixeira consegue impedir e arquivar vários escândalos de corrupção. Enfim, essa é a pessoa que está organzando a Copa 2014. Não nos assustemos com os escândalos que estão porvir.
Texto: Davi Barboza (Rádio Jornal)
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