Promotor afirma que ação policial no Cais José Estelita será investigada pelo MP

Da Rádio Jornal
Publicado em 17/06/2014 às 17:29


Da Redação Atualizada às 22h
Manifestantes interditaram Largo do Cabanga Foto: Clarissa Siqueira/ Rádio JC News
O clima no Cais José Estelita continuou tenso, na tarde desta terça-feira (17). A todo momento, o Batalhão de Choque entra em confronto com os integrantes de movimentos sociais que resistem e continuam a ocupação, em frente ao cais. Os manifestantes realizavam um abraço simbólico, quando o passageiro de um carro desceu do veículo e foi abraçar um dos integrantes do grupo, então começou o confronto com a polícia, que usou bombas de gás.
Abraço simbólico protagonizado pelos manifestantes Foto: Rodrigo Lôbo/JC Imagem
O promotor de Direitos Humanos do Ministério Público de Pernambuco, Maxwell Vignoli, afirmou que a ação evidencia que a Polícia Militar em nenhum momento demonstra possibilidade de diálogo. "A polícia militar precisa neste momento, mais do que nunca, abrir o diálogo e não utilizar de violência, como está acontecendo", destaca o promotor. LEIA TAMBÉM: Batalhão de choque cumpre ordem de reintegração de posse no terreno do Cais José Estelita O promotor disse que nesta terça-feira (17), irá apurar a ação da polícia e pedir a responsabilização administrativa e disciplinar de todos os policias que estão no local, mesmo que estejam cumprindo ordens. Maxwell afirmou que quem ordenou a ação também deverá ser investigado pelo Ministério Público. Cerca de 200 pessoas estão no local. A Jovem que desceu do carro foi Manuela Lubertino, ela foi detida e encaminhada para a Delegacia de Santo Amaro. A repórter Clarissa Siqueira está acompanhando a movimentação e traz os detalhes: O repórter Juscelino Silva esteve na noite desta terça no local, onde manifestantes acampam sob o viaduto Capitão Temudo.

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