O planalto mudou as regras: agora ficará mais fácil perder o veículo em caso de inadimplência nas compras financiadas. As alterações no decreto lei nº 911 instituem, na prática, uma desburocratização para que bancos e financeiras tomem os bens móveis com mais facilidade, em menos tempo e de maneira menos onerosa.
Já que as instituições têm agora mais garantias legais, a expectativa é que passem a conceder crédito de forma menos rígida. A novidade, então, beneficia montadoras e concessionárias, que amargam queda nas vendas. Na ponta, para o consumidor, a expectativa é que os juros caiam, afinal as taxas também refletem os prejuízos e custos de financiamentos não honrados.
Em entrevista à JC News com Wagner Gomes, o presidente da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores, Flávio Meneghetti, explica que, com as antigas regras, de 100 pagadores inadimplentes, os bancos só conseguiam localizar 15% deles. Quando retomavam os automóveis, só reembolsavam 40% do valor emprestado.
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