Recife ocupa a 12ª posição entre as capitais brasileiras com o melhor ambiente para se empreender. É isso que aponta o Índice de Cidades Empreendedoras 2014 (ICE), estudo inédito realizado pela Endeavor Brasil sobre o ambiente de negócios no país.
O estudo faz uma radiografia sobre o ambiente de negócios de 14 capitais brasileiras, escolhidas por concentrarem em suas regiões metropolitanas pelo menos 1% das empresas de alto crescimento, segundo o IBGE. São elas: Belém, Belo Horizonte, Brasília, Curitiba, Florianópolis, Fortaleza, Goiânia, Manaus, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador, São Paulo e Vitória.
O ICE 2014 avalia 55 indicadores, entre estatísticas oficiais e dados inéditos, distribuídos em sete pilares: ambiente regulatório, acesso a capital, mercado, inovação, infraestrutura, capital humano e cultura empreendedora. Segundo o estudo, esses pilares ajudam a explicar a performance do empreendedorismo nas cidades brasileiras e são essenciais para avaliar o potencial das empresas nessas cidades. Além do índice geral, o estudo traz índices específicos para cada um destes pilares, permitindo identificar virtudes e pontos de melhoria de cada capital.
A gerente de relações institucionais da Endeavor Brasil, Juliana Queiroga, conversou com Everson Teixeira na Rádio JC News, e avaliou a importância dos dados para o Recife. "Não só o Recife mas a maioria das cidades que estão localizadas no Norte e Nordeste elas tiveram a nota um pouco baixa principalmente pela determinante de capital humano", avaliou Juliana. Outro ponto apresentado que atrapalhou o índice da capital pernambucana foi o ambiente regulatório. "Em Recife hoje você leva 120 dias para aprovar um projeto arquitetônico, um mês a mais que todas as outras cidades", destacou a gerente.
De acordo com a gerente, dentre as cidades que tem uma cultura empreendedora mais forte Recife está numa colocação ainda baixa. Ela ainda avalia quais setores merecer um olhar mais atento. "Quando a gente olha a determinante de inovação, Recife ficou em último lugar isso porque a gente ainda tem um investimento muito baixo no Estado de Pernambuco para ciência e tecnologia", apontou a gerente. Segundo a pesquisa, Pernambuco investe apenas 0,77% do orçamento em ciência e tecnologia, enquanto que São Paulo, primeiro lugar neste item, investe 4,5%.
Confira a entrevista completa:
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