A audiência pública, realizada nesta quinta-feira (27), sobre a implantação do Projeto Novo Recife, foi espaço para mais um capítulo da longa discussão sobre o assunto.
Mais de 200 pessoas entre representantes de comunidades do entorno da região do Cais José Estelita, movimentos contrários ao empreendimento e representantes da prefeitura e do Consórcio Novo Recife estiveram no clube internacional do recife nesta quinta-feira. Homens da Guarda Municipal e do Batalhão de Choque também estiveram no local.
Durante o encontro, os participantes puderam apresentar opiniões e sugestões a prefeitura. Em diversos momentos gritos e vaias interromperam a sessão. Cartazes contra o projeto foram utilizados por manifestantes.
Rodrigo Souza integrante, do grupo Direito Urbanos, acredita que o planejamento de redesenho urbanístico do Recife vai muito além, do Cais José Estelita.
Os arquitetos apresentaram as mudanças pensadas para a área de 100 hectares, onde será construído o Novo Recife. Neste redesenho inverteram a composição do projeto, destinando 65 por cento do terreno para uso público, ficando outros 35 para construção dos residenciais e empresariais.
O secretário de Planejamento e Desenvolvimento Urbano do Recife, Antônio Alexandre, detalha o processo atual do projeto. Confira na reportagem de Rafael Carneiro:
Após a audiência, o Consórcio Novo Recife vai entregar o projeto formal à prefeitura, e as diretrizes serão analisadas.
Só a partir deste momento o município poderá elaborar um plano especifico de ocupação da área, com as orientações sobre as obras. Ele ainda precisa passar na Câmara de Vereadores, para que as obras sejam iniciadas.
O terreno em questão tem 101.000 metros quadrados e pertencia a antiga Rede Ferroviária Federal. A proposta inicial foi rejeitada por setores da sociedade civil organizada, através do Movimento Ocupe Estelita.
O Consórcio formado pela Moura Dubeux, Queiroz Galvão, GL Empreendimentos e Ara Empreendimentos apresentou uma nova versão. Serão 13 prédios entre 12 e 38 pavimentos no total de 1.042 apartamentos.
Os armazéns serão transformados num Centro Cultural e 65% do espaço terá ocupação pública. O viaduto do Forte das Cinco Pontas será demolido e um binário será criado na Avenida Estelita.
A advogada, professora do Curso de Direito da UFPE e integrante do grupo Direitos Urbanos, Liana Cirne Lins, questiona as alterações formuladas pelo Consórcio:
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