Da Rádio Jornal
atualizada em 21.04 às 15h02
Publicado em 20/04/2015 às 23:39
O ex-deputado federal Pedro Eugênio faleceu na noite desta segunda-feira (20), aos 66 anos, em São Paulo, onde fazia tratamento após uma cirurgia de coração. Recifense, o político se formou em economia pela UFPE e participou da segunda e terceira gestão de Miguel Arraes no governo do Estado. O corpo de Pedro Eugênio deve chegar ao Recife na madrugada desta quarta-feira (22).
A presidente do Partido dos Trabalhadores em Pernambuco (PT-PE), Teresa Leitão, detalha os encaminhamentos do corpo de Pedro Eugênio.
Depois disso, o corpo vai ser cremado, também no Morada da Paz, em Paulista, em uma cerimônia restrita à família. Durante essa terça-feira (20), vários políticos e partidos emitiram notas de pesar pela morte de Pedro Eugênio, a exemplo de Humberto Costa, Silvio Costa Filho, Douglas Cintra, o prefeito do Recife, Geraldo Julio, e o governador Paulo Câmara. O PSDB Pernambuco também prestou condolências.
Na política, Pedro Eugênio foi eleito deputado estadual pelo PSB em 1994. Quatro anos depois, chegou à Câmara dos Deputados, em Brasília. Pedro Eugênio retornou a casa em 2006 pelo Partido dos Trabalhadores, pelo qual se reelegeu para um novo mandato. No ano passado, teve 61.025 votos e ficou na 29ª colocação na disputa pelas cadeiras na Câmara. Ele era casado e pai de duas filhas.
O petista também concorreu sem sucesso à Prefeitura do Ipojuca. Como parlamentar, Pedro Eugênio ficou conhecido pelas alterações na lei geral da micro e pequena empresa e o chamado supersimples. A morte do petista teve grande repercussão nas redes sociais com mensagens destacando as bandeiras de luta na política. Confira agora o trecho de uma das entrevistas do ex-parlamentar que também presidiu o PT Estadual:
A última vez que Pedro Eugênio esteve na Rádio Jornal foi no dia 27 de outubro de 2014, um dia após a vitória da também petista Dilma Rousseff para o segundo mandato presidencial. Participaram do debate sobre economia, os economistas Sérgio Buarque José Fernandes Menezes. Ouça o debate completo abaixo:
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