13º BPM reforça segurança para evitar que mais ônibus sejam depredados

Em protesto, moradores da comunidade do Detran queimaram dois coletivos
Da Rádio Jornal
Publicado em 16/09/2015 às 17:53


Foto: Alexandre Gondim/ JC Imagem

Depois de quase 24 horas sem circular, as linhas de coletivos Barbalho (Detran) e Monsenhor Fabrício, ambas da empresa CRT, voltaram a prestar serviço à população no bairro da Iputinga, na Zona Oeste do Recife, na tarde desta quarta-feira (16).

Os rodoviários paralisaram as atividades no bairro depois que que dois ônibus foram incendiados esta semana na estrada do barbalho. Os motoristas e cobradores de ônibus cobram mais segurança para evitar novas ocorrências de vandalismo.

Confira os detalhes com Elis Martins:

Em contra partida, as polícias Militar e Civil afirmaram que o efetivo foi reforçado no bairro e diversas viaturas realizam rondas na região nesta quarta-feira para tentar localizar os suspeitos de atear fogo nos coletivos. De acordo com o comandante do 13º Batalhão da Polícia Militar, Carlos José, 41 policiais e 18 viaturas vão atuar durante 24 horas para garantir que mais ônibus não sejam depredados.

Com a paralisação nesta quarta-feira, os 15 ônibus das linhas Barbalho (Detran) e Monsenhor Fabrício deixaram de atender mais de 11.400 pessoas que precisam diariamente do transporte. Os milhares de passageiros da comunidade saíram ou chegaram ao local a pé. Uma dessas pessoas foi a funcionária pública Ângela Oliveira. Porém, mesmo prejudicada com a falta de coletivos, ela apoia os protestos.

O presidente do Sindicato dos Rodoviários de Pernambuco, Benilson Custódio, disse que a categoria está com medo e que o sindicato apoia a decisão dos profissionais.

Sobre a paralisação dos rodoviários no local, o Grande Recife Consórcio de Transporte informou por meio da assessoria de imprensa que já notificou o sindicato e que vai enviar o documento para o Ministério Público de Pernambuco.

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