O Departamento de Polícia da Criança e do Adolescente (DPCA) investiga um possível estupro cometido pelo padrasto a uma menina de 10 anos, no bairro do Ibura, Zona Sul do Recife. Um laudo do Instituto de Medicina Legal confirmou os abusos sexuais. A mãe da menina foi quem denunciou a polícia o suposto crime e disse que criança sofria os abusos há aproximadamente três anos.
De acordo com a mãe, ela desconfiou do ex-marido quando a menina recentemente começou a ficar doente, sem querer comer, triste e com dores nas partes íntimas. O casal estava junto há cinco anos e tem uma filha de três anos. A menina mais velha disse ainda a mãe que o padrasto, que trabalha como pasteleiro e tem 30 anos, também abusava sexualmente da menina de três anos, passando a mão nas partes íntimas da mais nova.
Os detalhes na reportagem de Clarissa Siqueira:
A mãe, que não vai ser identificada para preservar a vítima, detalha como a filha contou para ela dos estupros e das ameaças que sofria para manter os atos em segredo. “Ela disse que [a violência acontecia] sempre durante à noite, quando eu pegava no sono. Ele se levantava, sempre deixava a porta do quarto dela entreaberta, amarrava ela e botava uma mordaça na boca dela pra ela não gritar”, disse. “O médico falou que o estupro foi consumado, anal e vaginal também, vaginal foi uma vez só”, completou a mãe, informando ainda que o homem ameaçava a menina com uma faca, dizendo que iria matar a mãe dela. Além disso, a criança também revelou que viu o padrasto alisando a bebê.
O caso foi denunciado na última quarta-feira (7) a Central de Plantão da Polícia Civil, que encaminhou a investigação para o DPCA, onde foi aberto o inquérito. A menina fez os exames no Instituto de Medicina Legal (IML) e depois foi levada para o Instituto de Medicina Integral (Imip), onde recebeu medicamentos e tem acompanhamento psicológico. Depois de prestar depoimento, o suspeito foi liberado.
Nesta sexta-feira, revoltado com a liberdade do pasteleiro, um tio encontrou o padrasto da vítima na rua e chamou a polícia. O suspeito foi encaminhado para o DPCA de Jaboatão dos Guararapes, conversou com o delegado e foi novamente solto. O tio, que não quer ser identificado, se revolta com a demora da polícia. “O camarada foge e aí como fica a nossa situação? Aí quando a família fizer justiça com as próprias mãos, aí vai preso”, indignou-se.
O suspeito não quis falar com a imprensa. O laudo com o exame sexológico da criança ainda não foi encaminhado para a polícia.
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