Operação Arquibancada prende membros de torcidas organizadas por intolerância esportiva

Os mandados de prisão serão cumpridos em cidades da Região Metropolitana do Recife. Foram apreendidas armas, objetos de torcidas organizadas e uma soqueira
Da Rádio Jornal
Publicado em 28/10/2015 às 7:08


Foto: Clarissa Siqueira/Rádio Jornal


A Polícia Civil de Pernambuco cumpre, na manhã desta quarta-feira (28), mandados de busca e apreensão e de prisão contra membros de torcidas organizadas ligadas a clubes de futebol em Pernambuco. Os envolvidos são investigados pelos crimes de intolerância esportiva e porte ilegal de armas.

A Operação Arquibancada investiga três inquéritos envolvendo grupos ligados aos três principais times de Pernambuco. O primeiro diz respeito a briga de torcidas do Sport e do Náutico no metrô do Recife. O segundo relata uma confusão entre torcedores do Santa Cruz e do Náutico na Avenida Rosa e Silva, que também envolveu a torcida do time belemense Paysandu (PA). O último inquérito relata a invasão do hospital do Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira (IMIP), que fica na área central do Recife, por torcedores do Sport e do Santa Cruz.

A repórter da Rádio Jornal Clarissa Siqueira está acompanhando o desenvolvimento da Operação Arquibancada. Até o momento, duas armas calibre 38 já chegaram no prédio do Coordenação de Operações e Recursos Especiais (CORE), que fica no bairro de Afogados, Zona Oeste do Recife. Os mandados de busca e apreensão são cumpridos nas sedes das torcidas organizadas do Sport, Náutico e Santa Cruz, enquanto as prisões são feitas na Capital Pernambucana e em Camaragibe, Olinda, Paulista e Jaboatão, na Região Metropolitana do Recife.

Ygow's Cleiton foi preso por envolvimento na briga de torcedores no IMIP. Foto: Clarissa Siqueira/Rádio Jornal


Em nota, a Polícia Cilvil confirma o cumprimento de 12 mandados de prisão e mais três de busca e apreensão em sedes de torcidas organizadas. A operação Rquibancada envolve cerca de 100 policiais entre delegados, agentes e escrivães. As investigações tiveram início ha dois meses e foram presididas pelo delegado Paulo Moraes, da Delegacia de Polícia de Repressão à Intolerância Esportiva.

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