Dinheiro e documentos foram apreendidos durante o cumprimento de mandados de busca e apreensão em alvos da Operação Catilinárias, um desdobramento da Operação Lava Jato. Vinte Policiais Federais divididos três em equipes, visitaram uma loja de presentes e flores, no Recife, uma fazenda em Brejão, no Agreste, estes dois endereços ligados ao ex-presidente da Copergás Aldo Guedes, e o escritório político do senador Fernando Bezerra Coelho, em Petrolina, no Sertão.
A recolha do material se restringiu a coletar provas para que elas não sejam destruídas pelos investigados. Giovani Santoro, chefe de comunicação da Polícia Federal em Pernambuco, detalhou o trabalho. “Nós estamos indo em várias localidades aonde existe a suspeita do envolvimento de políticos, empresários, advogados e tudo isso originário de sete inquéritos que foram desmembrados da Operação Lava Jato”, disse.
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A Operação Catilinárias executou no total 53 mandados de busca e apreensão no Distrito Federal, Pernambuco e em mais 6 estados.
Outras informações na reportagem de Rafael Carneiro:
Outro investigado importante da operação executada é o presidente da câmara dos deputados federais Eduardo Cunha. Todo material recolhido vai ser encaminhado para Brasília, onde o processo foi aberto pela Ministério Público Federal e Polícia Federal.
Os moradores da área central de Petrolina, no Sertão de Pernambuco, acordaram com a presença da Polícia Federal fazendo buscas no prédio da Fundação Petrolina 2020, de propriedade do senador Fernando Bezerra Coelho (PSB).
Um dos vizinhos da fundação, o advogado Antônio Melo, uma das testemunhas relatou que a Polícia Federal o convidou a ser testemunha das buscas. “Eu os vi procurando documentos e desarticulando dois computadores e retirando os HDs”, detalhou. Segundo ele, pelo menos seis pessoas participaram da ação, entre eles um perito criminal.
Confira os detalhes na reportagem de Ângela Santana:
A assessoria de Fernando Bezerra Coelho esclareceu que "o senador reitera sua confiança no trabalho das autoridades que conduzem este processo investigatório, acreditando no pleno esclarecimento dos fatos, e continua, como sempre esteve, à disposição para colaborar com os ritos processuais e fornecer todas as informações que lhe forem demandadas".
Até o momento o empresário Pernambucano Aldo Guedes, não se posicionou sobre a operação. Os dois já são investigados na lava jato.
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