A base de sustentação da presidente Dilma Rousseff na Câmara dos Deputados está cada vez menor. Na última terça-feira (12), a presidente participou de mais um comício no Palácio do Planalto e, mesmo sem citar nomes, atacou o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, e o vice Michel Temer, que deixou vazar um áudio discursando como se o impeachment já tivesse sido aprovado.
"Se ainda havia alguma dúvida sobre o golpe, a farsa e a traição em curso, não há mais", disse Dilma. Na Câmara, o Partido Progressista (PP) e o Partido da República (PR) anunciaram o rompimento com o Planalto e vão apoiar o impeachment. O líder do PP informou que o partido vai devolver os cargos do Governo e votar a favor do afastamento da presidente.
O Partido Republicano Brasileiro (PRB) é um exemplo de ex-aliado que tem 22 deputados e já devolveu o Ministério dos Esportes para votar contra Dilma. Tantos afastamentos mostram que, até aqui, nem a ajuda de Lula vem dando resultado. Porém, muita coisa ainda pode acontecer nos quatro dias que antecedem a votação. Escute a reportagem de Romoaldo de Souza:
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