Assembleia da categoria e negociação com Governo definem rumos da PM

Antes mesmo da reunião, Estado solicitou ajuda da Força Nacional do Exército em caso de greve da PM
Rádio Jornal
Publicado em 27/04/2016 às 5:44



Esta quarta-feira (27) será um dia decisivo para os pernambucanos. Às 13h, policiais e bombeiros militares, que estão em campanha salarial e pedem reajuste de 18,5%, se reúnem em assembleia para discutir rumos da mobilização e se vai haver greve ou não. Ato será realizado em frente à Assembleia Legislativa de Pernambuco.

Em seguida, líderes da categoria se reúnem com o Governo do Estado na Secretaria de Administração. A expectativa fica para qual será a resposta do Governo diante das reivindicações da tropa. A proposta de greve pode ser colocada em votação, sendo necessárias, pelo menos, 48 horas para iniciar a paralisação.

Os militares também pedem 6,5% de valorização pelo combate à violência. Além disso, os PMs também exigem melhores condições de trabalho por conta das armas obsoletas, coletes vencidos e fardamentos antigos.

O clima na tropa é de insatisfação depois das declarações do secretário de administração Milton Coelho na Rádio Jornal na semana passada. Alberisson Carlos, presidente da associação de cabos e soldados diz que o estado tem dinheiro sim para bancar os PMs:

Sem alarde, o Governo do Estado já solicitou a presença da força nacional caso a greve dos policiais militares seja deflagrada. O comandante da PM, coronel Carlos D’Albuquerque, reconhece os problemas de infraestrutura na corporação, mas garante que medidas estão sendo tomadas.

Questionado sobre o item financeiro, o coronel ressalta que o estado não pode gastar mais do que arrecada. Carlos D’Albuquerque não acredita em greve e apela para o bom senso entre os cerca de 20.300 pms:

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