O Consultório do Rádio Livre desta quinta-feira (05) tratou sobre as cirurgias urológicas a base de robôs. No estúdio da Rádio jornal, Graça Araújo recebeu o urologista e andrologista Dimas Lemos, e o urologista e especialista em cirurgia robótica Guilherme Maia.
Ouça na íntegra:
Guilherme Maia comentou sobre a chegada do procedimento ao Estado: “A cirurgia robótica é um sonho, apara a gente que teve um treinamento fora (internacionalmente). (...) Era uma coisa que a gente achava que estava muito distante da nossa realidade aqui de Recife, a presar de ser a segunda cidade polo de médico do Brasil. (...) E chegou a mais ou menos três semanas”.
Confira alguns trechos da entrevista com os especialistas:
Essas cirurgias robóticas são aplicadas para quais patologias?
Guilherme – Essas cirurgias robóticas podem ser usadas para toda e qualquer cirurgia que é feita por laparoscopia (por vídeo) e inicialmente com um treinamento específico. Tem algumas cirurgias que elas mais benéficas, na minha área, a cirurgia de próstata, porque existe um momento no processo que é bem delicado e precisamos ter um material muito bom.
Há diferença entre o procedimento robótico e o tradicional?
Guilherme – A cirurgia robótica, nessa questão de preservação, a gente senta em um console como em um videogame e o movimento que a gente faz na mão é controlado dentro do paciente com os braços robóticos então tremores que existam nossos ou movimentos muito bruscos, o robô conserta isso. Fora isso, as pinças são articuladas, elas dobram quase 180 graus dentro do paciente.
As microcirurgias são feitas com robôs também Dimas?
Dimas Lemos – Apesar de existir alguns relatos de casos sobre o uso de robô nesse tipo de patologia, ela ainda não é consagrada, a cirurgia robótica, para este tipo de procedimento na área de andrologia.
Como é feita a cirurgia da infertilidade?
Dimas Lemos – O papel do urologista da área de andrologia mais específica como se foi colocado, a priori, investigar a causa da infertilidade masculina. Existem alguns pilares e pontos que devem ser traspassados durante o exame clínico do paciente tentando identificar não só nele, mas também no casal.
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