Deputado sobre impeachment: “PMDB e o PSDB armaram um grande acordão”

O deputado estadual e pré-candidato à Prefeitura do Recife, Sílvio Costa Filho (PRB) foi o entrevistado do Audiência Marcada desta sexta-feira
Rádio Jornal
Publicado em 27/05/2016 às 22:16


O deputado epré-candidato à Prefeitura do Recife, Sílvio Costa Filho. Foto: Rádio Jornal

O parlamentar Sílvio Costa Filho foi sabatinado pelo comunicador Ednaldo Santos e o editor de Política do Jornal do Commercio, Gilvan Oliveira - na rodada de entrevistas que a Rádio Jornal vem realizando com os postulantes ao Governo Municipal.

Ouça na íntegra:

Questionado sobre o processo de Impeachment da presidenta Dilma Rousseff (PT), o deputado afirmou que a petista tem chances de se manter no cargo. Ele alega que não há elementos jurídicos capazes de fundamentar o afastamento de Dilma. “Foi armado de fato um golpe. Verificamos um verdadeiro balcão de negócios montado pelo PMDB, oferecendo cargos em troca de apoio. O PMDB e o PSDB armaram um grande acordão pela não governabilidade de Dilma”. Costa Filho disse que espera contar com a responsabilidade do Senado no caso.

Na visão do deputado, o PT fez muito para Pernambuco. “Na gestão do presidente Lula, principalmente, o Estado cresceu bastante. Houve a instalação da Fiat, em Goiana; Lula ampliou o estaleiro e Suape. Foram aplicados recursos na UPAs e nos três grandes hospitais da Região Metropolitana. Muitos investimentos foram materializados”, relembrou.

A despeito de elogiar o mandato de Dilma Rousseff, o pré-candidato ao comando da capital pernambucana enxerga que faltou diálogo da petista com a oposição para realizar as pedaladas fiscais, que ele define como movimentação orçamentária.

No cenário local, Sílvio Costa Filho deu nota 4 ao atual prefeito do Recife, Geraldo Júlio. “Eu não consigo identificar de fato obras que mudaram a vida da população recifense. A cidade é suja e mal iluminada. A violência no Recife aumentou 29% nos últimos três anos; faltam obras nos morros; não existe manutenção da cidade”, disparou.

O pré-candidato disse que se for eleito pretende reduzir o número de 24 para 15 secretarias e também diminuir o contingente de cargos comissionados. “Com medidas desse tipo poderíamos ter uma economia de até R$ 40 milhões anuais”, estimou.

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