O ministro da Educação do governo interino de Michel Temer, Mendonça Filho, foi o terceiro ministro a ser entrevistado pela Rádio Jornal na sequência de entrevistas programada com os novos ministros pernambucanos. Em entrevista ao comunicador Geraldo Freire, Mendonça comentou o encontro com o ator Alexandre Frota, sobre o Enem, as dificuldades orçamentárias para garantir os investimentos na educação e o vazamento das conversas entre o empresário Sérgio Machado, ex-diretor da Transpetro e investigado na Operação lava Jato, e os senadores Romero Jucá, José Sarney e Renan Calheiros.
Ouça o debate na íntegra:
Mendonça afirmou que os recursos do Ministério da Educação serão distribuídos com foco na atividade fim da educação, com menos repasse de verbas para a construção da estrutura física. “Vamos ter que fazer mais com menos”, disse.
O pernambucano também afirmou que vai priorizar a relação com as instituições públicas, deixando o financiamento das faculdades privadas em segundo plano. "As escolas públicas terão respeito e valorização na nossa gestão", disse.
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Sobre o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), Mendonça Filho afirmou que está estudando uma forma de distribuição mais barata das provas, sem auxílio de instituições privadas. O ministro se refere à quebra de contrato com a Organização Social Centro Brasileiro de Pesquisa em Avaliação e Seleção e de Promoção de Eventos (Cebraspe), que era responsável pela organização das provas.
Para o estudante, Mendonça disse que não haverá diferença na forma de aplicação da prova este ano. Também não há projetos de reformulação do sistema de avaliação das notas para a entrada nos cursos de ensino superior. "ENEM digital vou analisar, mas qualquer mudança só valerá para o próximo ano", completou.
Em relação às conversas do empresário Sérgio machado, Mendonça disse que é preciso separar o que é citação política daqueles que realmente 'precisam ser investigados'. "A postura do Governo Temer é com a verdade, ninguém deve atrapalhar. Por isso, Jucá se afastou para não atrapalhar", disse.
Sobre a citação do nome dele em uma das conversas, Mendonça disse que foi apenas um comentário e que não há nada que o envolva. "Não sou 'cavalo do cão' como dizem, procuro fazer as coisas com seriedade, levo minha vida como um sacerdócio", disse.
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