Assustado por causa de uma bomba de São João, um menino de cinco anos, correu e caiu dentro de uma fogueira. Um homem teve a mão parcialmente destruída depois de soltar um rojão, que estava com o filho.
Esses são apenas dois dos 17 pacientes que deram entrada na unidade de queimados do Hospital da Restauração, desde o dia 21 de junho. O número já é maior do que no ano passado. Em 2015, entre os dias 21 e 25 de junho, a unidade hospitalar, centro de referencia nesse tipo de atendimento, recebeu 16 pacientes com grandes queimaduras.
O chefe do setor de queimados do HR, o cirurgião Marcos Barreto, destaca que a falta de atenção e cuidado são os principais colaboradores para os acidentes. “A gente fica triste quando vê que foi exatamente nos pontos que a gente tocou com mais ênfase, que é o acendimento e cuidados com as fogueiras e os artefatos de alto teor explosivo, que provocaram as lesões mais graves”.
Confira os detalhes na reportagem de Clarissa Siqueira:
Um dos casos graves registrado foi o de Franklin Laurindo, de 34 anos. Ele teve a mão destruída por um rojão e passou por cirurgia na manhã desta sexta-feira (24).
O médico detalha que o item que provovou o acidente estava na mão de uma criança. “Um paciente destroçou a mão porque retirou de um filho um artefato de alto teor explosivo e ele mesmo soltou e arrebentou a mão. Isso poderia ter acontecido com a criança”, disse.
O pequeno Wendick Rodrigues, de 5 anos, brincava na frente de casa, na zona rural de São Bento do Una, no Agreste do estado, quando o irmão mais velho soltou um rojão. Assustado, o menino correu e caiu de frente na fogueira. Teve as pernas, tronco e braços queimados. Ele está internado no Hospital da Restauração.
Referência em Pernambuco no tratamento de vítimas de queimaduras, o Hospital da Restauração (HR), na área central do Recife recebeu, apenas na noite de São João, dez pacientes, sendo seis crianças e quatro adultos. Todos os casos estão relacionados a acidentes com fogueira e fogos de artifício.
No setor de queimados do HR, o número de casos de vítimas de queimaduras chega a aumentar oito vezes em relação aos dias normais.
Os especialistas alertam que vítimas de queimadura devem ficar, pelo menos, 15 minutos, com a área queimada em baixo da água, não passem nenhum tipo de pomada ou substância e sejam encaminhadas diretamente para uma unidade hospitalar.
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