A chuva na tarde do último domingo (26) não espantou os manifestantes que saíram da Praça do Derby, área central do Recife, e foram até o Pátio de Santa Cruz, na Boa Vista, em mais uma edição da Marcha da Maconha. Em 2016, o ato encerrou o Primeiro Encontro Nacional de Coletivos e Ativistas Antiproibicionistas, evento realizado no campus da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).
Com faixas e cartazes, o grupo, formado em sua maioria por jovens, defendia a legalização da maconha como alternativa até de renda para os agricultores. A Marcha foi palco, também, de manifestações como "Fora Temer" e de combate à violência contra a mulher.
Participaram da caminhada familiares de pacientes portadores de epilepsia, que defendem a liberação do medicamento com base na maconha. A substância produzida a partir da cannabis é utilizada, também, em casos de câncer e esclerose múltipla. Uma das coordenadoras da Marcha, Ingrid Farias, diz que a legalização deve ocorrer através de um amplo debate:
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