Secretário de Justiça afirma que não houve fuga no Presídio de Caruaru

Segundo Pedro Eurico, ainda não há números oficiais sobre as vítimas da rebelião
Rádio Jornal
Publicado em 24/07/2016 às 9:00


Foto: Sérgio Bernardo / JC Imagem

Após rebelião na Penitenciária Juiz Plácido de Souza, em Caruaru, no Agreste do Estado, o Secretário de Justiça e Direitos Humanos, Pedro Eurico, afirmou que não houve fuga na unidade. Ainda segundo o gestor, ainda não há números oficiais sobre as vítimas da rebelião. Porém, o Sindicato dos Agentes Penitenciários informou que seis reeducandos morreram e mais de 15 estão feridos. O motim teve início por volta das 17h desse sábado (23) e só foi controlado após quatro horas. O Batalhão de Choque da Polícia Militar teve que se deslocar até a Capital do Agreste para ajudar no controle dos detentos.

Sobre a possibilidade de transferência de presos, o secretário disse que a medida será estudada pela gestão. Na manhã deste domingo (24), a polícia continua no presídio para realizar o serviço de rescaldo. Pedro Eurico ainda disse que, recentemente, a direção da unidade combateu a ação de facções dentro do presídio. Porém, ele ainda não sabe o motivo da rebelião. Nas rede sociais, várias imagens de corpos decapitados e presos feridos foram compartilhadas. Até o momento, a Secretaria de Ressocialização de Pernambuco não confirmou óbitos no local.

Confira a entrevista do secretário Pedro Eurico para o comunicador Paulo Roberto, do Superdomingo:

Nota Oficial

A Secretaria Executiva de Ressocialização (Seres) informa que na tarde deste sábado (23/07), detentos da Penitenciária Juiz Plácido de Souza (PJPS), em Caruaru, realizaram uma rebelião que resultou em 11 feridos que foram encaminhados ao Hospital Regional do Agreste, três deles já retornaram à unidade. Há registros de 06 mortes.

A situação foi controlada ainda na noite de ontem, porém em razão do incêndio ter destruído dois pavilhões da unidade, as visitas que ocorreriam neste domingo (24), serão programadas para o decorrer da semana. Por medida de segurança, foram transferidos 11 detentos para outras unidades da região. Na ação, estiveram na unidade o Grupo de Operações e Segurança (GOS/Seres), efetivos das polícias Militar e Civil, Corpo de Bombeiros e o Serviço de Atendimento Médico de Urgência (Samu). Um inquérito será aberto para apurar as mortes registradas.

Ouça mais detalhes no Flash de Tomás Alves:

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