Famoso por defender projetos educacionais no país, o senador Cristovam Buarque (PPS-DF) também defende a PEC 55, que congela os gastos públicos pelos próximos vinte anos. Para Cristovam não há contradição, uma vez que a PEC "protege" e não "ataca" as áreas de saúde e educação. O ex-ministro da educação criticou os movimentos sociais e estudantis que estão contra a medida durante o "Passando a Limpo", na Rádio Jornal, na manhã desta quinta-feira (01).
O senador fez duras criticas aos moviementos estudantis que estão em protesto e ocupando escolas e universidades contra a PEC 55 e a reforma do Ensino Médio, propostas do governo de Michel Temer (PMDB). "Temos uma juventude sem bandeiras, apenas uma luta contra as medidas do governo. É uma juventude conservadora ou apenas antireformas", afirmou.
O senador criticou os protestos que terminaram em atos de vandalismo e violência policial em Brasília na última terça-feira (29): "O que me assusta é que nenhum daqueles que estavam na rua reclamou que a Câmara estava sendo conivente com a corrupção. Isso que é estranho. Além de quebrar coisas, nenhum deles falou contra a corrupção. É um golpe reacionário, conservador. Espero que os juízes julguem. Não podemos ficar passando a mão na cabeça desses atos", declarou. O parlamentar aproveitou para criticar os ex-presidentes Lula (PT) e Dilma Rousseff (PT), que seriam incentivadores dos atos.
Sobre o projeto das 10 medidas contra a corrupção, fruto de iniciativa popular, ele declarou que ninguém vai conseguir barrar o pacote: "Esse projeto vai continuar rolando, mas vão barrar. Eu acho que ele vai insistir. Não é possivel que ele nao perceba que nao é possivel levar adiante essa proposta", afirmou.
Sobre a tentativa de manobra frustrada do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB), que pode se tornar réu pelo STF ainda nesta quinta-feira, Cristovam Buarque diz que a situação vai esquentar: "É mais uma fogueira nesse imenso vulcão que está sendo o Brasil. Estamos às vesperas de uma possível desarticulação do tecido social brasileiro", declarou.
O senador pelo PPS defende com afinco a PEC 55 , que congela os gastos públicos pelos próximos vinte anos: "A PEC do teto dos gastos não fala em ensino e saíde, ao contrário, protege ensino e saúde. Ela fala da soma dos gastos. Devia ter sido sempre assim. Ela limita a soma dos gastos totais, mas não limita nenhum gasto especificamente. Isso é positivo", acredita.
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