Um dia após dizer que o Governo do Estado implodiu a ponte de diálogo com a Polícia Militar, o presidente da Associação de Militares do Estado (AME), Vlademir Assis, afirma que foi rebaixado de patente e que isso seria uma atitude de represália. "Isso é fruto de mais uma arbitrariedade", afirmou o militar ao programa de Geraldo Freire, na Rádio Jornal, na manhã desta quarta-feira (14).
De acordo com o agora tenente, a decisão foi publicada no Diário Oficial do Estado desta quarta. Ele informa que os rumores do rebaixamento começaram ainda nesta manhã: "Eu fiquei estarrecido, mas isso aí é fruto de mais uma arbitrariedade. Eu desasfio o governo a mostrar qualquer decisão judicial mandando me despromover. Já se passaram 14 anos que fui promovido", declarou.
O presidente da AME afirma que a decisão tomada pelo coronel Carlos D'Albuquerque, comandante da Polícia Militar de Pernambuco, é ilegal: "Há 14 anos foi determinado meu ingresso no quadro de acesso, para ser promovido. O tempo passou e só depois o juiz disse que eu não deveria ter entrado no quadro de acesso. Só que agora o Estado perdeu o prazo de rever seus atos", afirmou.
"É capaz de amanhã,depois dessa entrevista, me colocarem como soldado. E eu irei com muita honra", disse o tenente. Contudo, ele afirma que vai recorrer da decisão e já está em contato com o departamento jurídico.
"De repente o estado me despromoveu, mandou prender Alberisson Carlos, demitiu o subtenente José Roberto, da Aspra... Isso é diálogo?", criticou. Para Vlademir Assis, tudo não passa de intimidação: "Está claro e notório que isso é o governo querendo mostrar o seu poder. Antes de policial, antes de ser militar, antes de ser hierarquia, eu sou cidadão. Estamos numa democracia, não numa ditadura. Não é porque eu sou militar que eu vou ficar caladinho não", afirma.
Em entrevista nesta quarta-feira (14) para Geraldo Freire, o Secretário Angelo Gioia nega que o governo tenha reduzido a patente de Vlademir Assis. " Na verdade o que se fez foi cumprir uma decisão judicial que despromoveu, rebaixou o Capitão ao posto de Tenente. Haja vista que também essa promoção ele tinha conseguido por via judicial. [...] Essa é a realidade", diz o secretário. Confira a entrevista:
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