Depois de três horas ocupando o prédio da prefeitura do Ipojuca, os moradores saíram do local no final da manhã desta sexta-feira (06). A ação foi para cobrar mais agilidade na convocação de novas eleições no município.O ato foi acalorado com uma confusão entre manifestantes e guardas municipais. No tumulto, vereadores ainda foram atingidos por spray de pimenta, embora a gestão municipal tenha negado que isso tenha acontecido dentro do prédio da prefeitura.
Confira os detalhes na reportagem de Pedro Souza:
A principal reivindicação da população é que haja nova eleição na cidade até o próximo mês de março. “ É um movimento pacífico que está pedido as novas eleições em Ipojuca, porque o prefeito derrotado nas urnas, Carlos Santana, insatisfeito com a sua derrota, além de eleger o presidente da câmara, aliado dele para manter o mesmo grupo político, não teve mudança”, reivindica o morador do Ipojuca, Luan Carvalho.
A gestão interina do município é do novo presidente da câmara, irmão Ricardo (PTC), que é aliado do ex-prefeito Carlos Santana (PSDB). Carlos foi derrotado nas eleições de outubro do ano passado. O candidato mais votado, Romero Sales, também do PSDB, foi impugnado pela Justiça Eleitoral por ter sido condenado por improbidade administrativa quando era vereador.
De acordo com os moradores, a confusão desta sexta-feira começou quando cinco vereadores, que apoiam o movimento, chegaram ao prédio. Alguns manifestantes tiveram que pular as janelas para conseguir sair do prédio.
O Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco chamou novas eleições e marcou para o próximo dia 24 de janeiro a sessão que vai definir os detalhes do novo pleito. Antes disso, o ex-prefeito Carlos Santana entrou no Tribunal Superior Eleitoral com um recurso para tentar tomar posse, o que chegar ao Supremo Tribunal Federal.
Por meio de nota, a prefeitura do Ipojuca repudiou o comportamento dos manifestantes. A gestão municipal disse que vai avaliar os estragos e buscar na justiça a punição dos responsáveis. A prefeitura ainda garantiu que respeita cada ponto de vista democraticamente, mas não disse não poder aprovar arruaças de grupos incitados por partidos políticos ou lideranças locais.
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