Ansiedade, depressão, síndrome do pânico. Quem não conhece pelo menos uma pessoa que foi diagnosticada com uma dessas doenças? Em entrevista ao comunicador Leonardo Boris, a psicóloga e terapeuta cognitivo comportamental Juliana Amaral afirmou que essas são as doenças da modernidade. "Podemos dizer que a depressão é o mal do século", diz.
A crise de pânico ou se ansiedade pode ser caracterizada pela aceleração dos batimentos cardíacos, suor frio, medo intenso e a sensação de 'vou morrer'. "Você tem que ter vivido um fator estressor que desencadeou esse sintoma. Tem gente que usa o termo 'bola de neve'. Várias coisas foram acontecendo, você foi assumindo compromissos que não podia cumprir, de reprente você está em uma situação tumultuada que desencadeia esse ataque de pânico. E aí a pessoa começa a viver com medo de ter novos ataques de pânico", diz. "Todas as vezes que ela se depara com uma situação parecida com o que ela já viveu, tem sudorese, pernas tremulas, frio na barriga e a sensação eminiente de que vai morrer. E isso tudo vem acompanhado de um sentimento de culpa", completa.
A psicóloga afirma que é preciso conhecer a si mesmo para saber quando as coisas não estão indo muito bem. A família tem papel fundamental nesse hora. Muitas vezes os parentes são os primeiros a pressionar, cobrar presença e pedir que a pessoa se coloque em situações que podem desencadear novas crises de pânico. Nesses casos, o ideal é que procurar um psicólogo para iniciar um tratamento imediatamente. "Qualquer um de nós está sujeito a ter essa doença mental", explica.
Quando a depressão ou a ansiedade saem do controle, a pessoa pode começar a apresentar sintomas químicos, além do sentimento de "sair de si", sendo caracterizada como distúrbios ou transtono. De acordo com Juliana Amaral, medicamos e terapia com psiquiatra podem ser usados nesses momentos de crise. "Depois da crise, pode haver o desmame dos remédios e a ficar só com a psicoterapia".
Juliana alerta para a busca de soluções imediatas, que trazem consquências desastrosas no futuro. "As pessoas não querem mais parar e refletir. Elas querem sair da farmácia com o seu pacotinho de remédio debaixo do braço e a certeza de que amanhã vai ser um dia diferente. Não estou tirando o mérito da medicação, mas ela precisa ser usada acompanhado por um profissional competente", completa. "O que não pode é ter vergonha de usar o remédio de tarja preta. Se o médico receitou, ele sabe qual a medida certa e o melhor momento para parar", diz
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