Depois posicionamento da Executiva Nacional do PSB contra as reformas Trabalhista e da Previdência, especula-se a possível expulsão dos parlamentares que votarem a favor das propostas do governo federal. O afastamento de integrantes que não seguirem a decisão está prevista no estatuto do Partido, de acordo como o deputado federal Danilo Cabral (PSB-PE). "Não é a primeira vez que a gente adota esse tipo de posição. Quem não seguir a decisão do partido, está passível de expulsão". Ouça a entrevista completa:
Durante a entrevista à Rádio Jornal, o parlamentar disse esperar que não seja preciso expulsar ninguém da sigla. “Nós vamos aguardar a manifestação da bancada”, afirma. "O que temos que preservar são os valores que orientam o nosso programa, o nosso conteúdo, que dialogam com a sociedade. Nós representamos uma parcela da sociedade e o que decidimos foi respeitar os princípios e os valores do partido", diz.
De acordo com Danilo Cabral, a decisão de se posicionar contra as reformas defendidas pelo Governo Temer foi tomada de maneira soberana após uma ampla discussão da Executiva Nacional do PSB em Brasília. "O PSB é um partido que tem 70 anos de história, um campo político muito definido, sempre esteve na defesa da organização da luta dos trabalhadores e não podia tomar uma decisão diferente de não só ser contra as reformas Trabalhista e da Previdência, mas também de fechamento de questão entorno delas", diz. "Desde o falecimento de Eduardo Campos, a gente vem tendo posições que nem sempre tem mantido uma unidade e essa decisão de ontem preserva a unidade do partido", completa.
A decisão terminou com 20 membros contra as reformas e cinco a favor. Uma reunião da Executiva Nacional foi convocada para a tarde desta terça-feira (25) para afinar o posicionamento com os 34 parlamentares do partido na Câmara dos Deputados. "Não há o que discutir", diz.
"Eu respeito o ministro Fernando Bezerra Coelho Filho e o senador Fernando Bezerra Coelho, mas todos estão submetidos a uma decisão da instância máxima do partido. A partir desse momento, cabe a eles fazer uma reflexão sobre a posição que vão adotar", diz. De acordo com Danilo Cabral, o senador Fernando Bezerra Coelho foi um dos cinco membros da Executiva Nacional a votar a favor das reformas. "Cabe a todos os parlamentares seguirem a decisão ou assumir as consequências de um ato de desobediência", sentencia.
Para o parlamentar pernambucano, a possibilidade de perder o Ministério de Minas e Energia no governo Temer, ocupado por Fernando Bezerra Coelho Filho. "O PSB está muito tranquilo. O governo pode tirar todos os cargos que o Partido tem", diz. "Soube que o ministro Fernando Filho estaria aventando a possibilidade de sair do partido para dar uma prova de fidelidade ao Governo Temer. Isso é uma coisa que cabe a ele decidir", completa.
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