QUEBRA DE BRAÇO

Urbana-PE vai recorrer ao TST do reajuste dos salários dos rodoviários

Informação foi dada pelo presidente do Sindicato dos Rodoviários de Pernambuco. Segundo ele, os patrões se recusam a pagar os dias de paralisação

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Publicado em 12/07/2017 às 17:15
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Mais um capítulo envolvendo a quebra de braço entre as empresas de ônibus e o Sindicato dos Rodoviários de Pernambuco vem à tona nesta quarta-feira (12). De acordo com presidente do sindicato, Benilson Custódio, a Urbana-PE vai recorrer ao Tribunal Superior do Trabalho (TST), em Brasília, da decisão tomada no último dia 5 de julho pelo Tribunal Regional do Trabalho.

A sentença definiu o reajuste do salário dos rodoviários em 6% e aumento de 8% no vale-refeição da categoria, que realizou uma greve de três dias na Região Metropolitana do Recife. De acordo com Benilson, os empresários desrespeitam a decisão do TRT.

Ele ainda detalha que os patrões se recusam a pagar os dias de paralisação.

Confira os detalhes na reportagem de Kimberly Neri:

Greve

Na greve, iniciada no dia 3 de junho, os rodoviários pediam, além de melhores condições de trabalho, o aumento salarial de 7%. A categoria também pediu aumento de 20% no vale-refeição, cujo valor era R$225,38. Os donos das empresas, durante as negociações, ofereceram reajustes de 4% nos vencimentos dos trabalhadores, que eram de R$ 2. 113 para motoristas de ônibus, R$ 971,97 para cobradores e R$ 1.366,40 para fiscais.

Após os reajustes, os salários passam a ser de R$ 2.239,78 para os motoristas de ônibus, de R$ 1.030,29 para cobradores e R$ 1.448,39 para os fiscais.

A nossa reportagem entrou em contato com Urbana–PE, que até o momento não se posicionou sobre o assunto.

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