ASSASSINATO

Polícia Civil confirma que o frei Anderson foi vítima de latrocínio

O frei Anderson da Silva estava passando férias em Caruaru e teria sido morto após contratar os serviços de uma garota de programa

Ísis Lima
Ísis Lima
Publicado em 18/01/2019 às 6:56
Reprodução/ Rede Social
FOTO: Reprodução/ Rede Social

A Polícia Civil confirmou que o frei morto a facadas em Caruaru, no Agreste de Pernambuco, foi vítima de latrocínio, roubo seguido de morte, nesta quinta-feira (17). O casal suspeito de cometer o crime está preso por ordem da justiça.

Anderson da Silva Sobral tinha 32 anos e passava a temporada de férias em Caruaru. O frade capuchinho morava no bairro do Pina, na Zona Sul do Recife, e estudava filosofia na Universidade Católica (Unicap).

O religioso foi assassinado a facadas no parque dezoito de maio, no bairro do vassoural na primeira noite deste ano. Felipe Martiniano Ferreira, de 25 anos, e Elisângela Lins da Paixão, de 33 anos, chegaram a ser detidos no dia seguinte.

Um detalhe do crime ainda precisa ser esclarecido: a calça da vítima estava com o zíper aberto e ao lado um preservativo. Márcio George, delegado responsável pelas investigações afirma que as provas de latrocínio são incontestáveis:

Relembre o caso

O frei capuchinho Anderson da Silva Sobral, de 32 anos, foi assassinado a facadas no dia 1º de janeiro, no Parque 18 de Maio, bairro do Vassoural, em Caruaru. Um casal suspeito de cometer o crime foi preso nesta quinta-feira (17). A dupla havia sido presa na época do crime, mas foi liberada pela polícia por falta de provas.

O latrocínio teria sido praticado durante uma suposta relação sexual entre o religioso e Elisângela Lins da Paixão, de 33 anos. A suspeita foi levantada porque a calça da vítima estava com o zíper aberto e, além disso, um preservativo foi encontrado no mesmo local em que a vítima foi achada.

Em nota, a Polícia Civil de Pernambuco informou que Elisângela Lins foi encaminhada para a Colônia Penal de Buíque, no Agreste do estado, e Felipe Martiniano Ferreira, de 25 anos, para a Penitenciária Juiz Plácido de Souza, em Caruaru. O delegado Márcio George é o responsável pelo caso.

Anderson Sobral era da Ordem dos Frades Menores Capuchinhos. Ele também era estudante de filosofia da Universidade Católica de Pernambuco.