Caruaru

Lacerdão não terá torcidas organizadas no confronto entre Central e Ceará

Em confronto válido pela Copa do Brasil, o Central volta a jogar pela competição após 10 anos

Priscila Miranda
Priscila Miranda
Publicado em 06/02/2019 às 9:37
Alexandre Gondim/JC Imagem
FOTO: Alexandre Gondim/JC Imagem

Os amantes do futebol em Caruaru estão eufóricos com o jogo Central e Ceará que acontece nessa quarta-feira, no estádio Luiz Lacerda, às 21h15. Após 10 anos, o time alvinegro de Caruaru volta a participar da competição e encara o "Vozão" que disputa a primeira divisão do Campeonato Brasileiro.

Para o jogo, um forte esquema de segurança foi montado para que os torcedores possam acompanhar a partida tranquilamente. O juiz titular do Juizado Especial do Torcedor, Marupiraja Ramos Ribas, alerta que torcidas organizadas são proibidas de entrar no Lacerdão.

"A proibição atinge todas as torcidas organizadas. Havia um prazo de três anos, que é, na realidade, um prazo mínimo. Muita gente lê ao final da sentença e fica confuso, mas é um prazo mínimo para aquela proibição vigorasse. O prazo já foi superado e aí tornou-se definitivo essa proibição, não houve revogação e é necessário que a gente entende que é uma necessidade nacional essa proibição que eu comecei e se estendeu para outros colegas juízes nos estados do Rio de Janeiro, São Paulo, Rio Grande do Sul, Minas Gerais e as principais praças desportivas não há a liberação das torcidas organizadas, há uma proibição", afirmou.

A assessoria de imprensa da Policia Militar de Pernambuco não divulgou detalhes de como será a atuação da PM antes, durante e depois do jogo. Já a Autarquia de Trânsito (Destra), vai bloquear algumas ruas em torno do estádio Lacerdão no inicio da noite.

O jogo Central x Ceará terá a corbertura do Escrete de Ouro da Rádio Jornal com a narração de Iran Carvalho, comentários de Dilson Oliveira e reportagem de Berg Santos.

Outros casos

Em um caso parecido, o Naútico entrou com um pedido de torcida única no clássico contra o Santa Cruz em duelo pela Copa do Nordeste. O vice jurídico do Clube, Alexandre Carneiro Gomes, afirmou que "essa atitude é devido à sequência de conflitos entre torcidas organizadas, que se espalham não apenas nos clássicos mas também em outros jogos entre clubes do Nordeste".