A pedido da Justiça Federal em Pernambuco, seis dos dez presos na Operação Fantoche, da Polícia Federal, foram liberados. Os outros devem permanecer em prisão temporária e serão levados para o Centro de Observação e Triagem Everardo Luna (Cotel), em Abreu e Lima, na Região Metropolitana do Recife.
Seguem presos Jorge Tavares Pimentel Junior, Luiz Otávio Gomes Vieira Da Silva, Júlio Ricardo Rodrigues Neves e Luiz Antônio Gomes Vieira da Silva. As prisões decretadas são temporárias, com prazo de duração de cinco dias. O motivo da detenção é impedir que os envolvidos atrapalhem a coleta de documentos e objetos úteis para a investigação, assim como evitar que combinem versões para seus depoimentos.
Os demais investigados, Ricardo Essinger, presidente da Federação das Indústrias de Pernambuco; Robson Braga de Andrade, presidente da Confederação Nacional de Indústria; Hebron Costa Cruz de Oliveira, advogado e presidente do Instituto Origami; Francisco de Assis Benevides Gadelha, presidente da Federação das Indústrias do estado da Paraíba, e José Carlos Lyra de Andrade, presidente da Federação das Indústrias de Alagoas, estão em liberdade, com cumprimento de medidas cautelares. Foi determinado o afastamento das funções de dirigentes das entidades onde trabalham, não podendo ter acesso às referidas entidades. Estes investigados já foram ouvidos pela Polícia Federal.
Segundo o chefe de comunicação da PF, Giovani Santoro, durante a operação, a polícia apreendeu com os investigados veículos, moedas estrangeiras, netbooks e uma vasta documentação, que deve contribuir para as investigações.
A Operação Fantoche, da Polícia Federal, foi deflagrada na manhã desta terça-feira (19), nos estados de Minas Gerais, São Paulo, Paraíba, Distrito Federal, Mato Grosso do Sul, Alagoas e Pernambuco. A ação investiga um esquema de corrupção envolvendo contratos com o Ministério do Turismo e entidades do Sistema S, entre elas o Sesi.
Foram cumpridos 40 mandados de busca e apreensão. 23 deles aqui em Pernambuco. A investigação aponta que um grupo de empresas, sob o controle de uma mesma família, vem executando contratos desde 2002 por meio de convênios tanto com o ministério quanto com o Sesi. Eles receberam mais de R$ 400 milhões por esses serviços.
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