Dados sobre as vítimas de arboviroses em Pernambuco foram divulgados, na manhã desta quarta-feira (20), pela Secretaria Estadual de Saúde. O levantamento apontou que o número de mortes por suspeita de arbovirose chegou a seis, só neste ano.
Os casos foram notificados em Ipojuca, Custódia, Camaragibe, Jaboatão dos Guararapes, Arcoverde e São Benedito do Sul. Também nesta quarta, a Secretaria promoveu uma capacitação para sensibilizar e chamar a atenção dos profissionais de saúde sobre as notificações dos casos de Zyka, Dengue e Chicungunha no estado. Além de mostrar que a maioria dos registros foram em crianças menores de nove anos. Essa faixa etária, inclusive, corresponde à metade do total de mortes registradas.
E mesmo com todos os casos ainda sob análise do órgão, o sinal de alerta foi levantado, como explica a gerente de arboviroses da Secretaria Estadual de Saúde, Claudenice Pontes. “Agora esses seis óbitos suspeitos, eles precisam de uma melhor investigação para a gente discutir e ver se realmente se trata de uma arbovirose. Mas já chama a atenção porque metade desses óbitos são menores de dez anos e isso já preocupa bastante que é a questão do manejo clinico adequando para agente tentar minimizar a ocorrência de óbitos nessa facha etária”, explicou.
Ainda segundo Claudenice, é importante que dentro de casa, as pessoas tomem cuidado com a proliferação dos mosquitos transmissores de arboviroses. “Se a gente não chamar atenção da presença de possíveis criadores, principalmente, dentro das residências, a gente tem criadouros que ficam até no meio ambiente, mas esse não é o grande quantitativo. Os grandes quantitativos geralmente são aqueles que ficam dentro das residências. Isso sim pode aumentar o número de casos, então a gente precisa intensificar mais esses cuidados”, finalizou.
Dentre todas as arboviroses, a mais preocupante é a Dengue, por conta do risco mais rápido de óbito. Os principais sintomas dela são vômitos persistentes, queda de pressão, desmaios, presença de sangramentos na gengiva e também na urina, dores abdominais e sonolência.
De acordo com o médico infectologista, Luciano Arraes, a melhor forma de tratar a doença é se hidratar e buscar orientação médica o quanto antes. “O tratamento vai ser basicamente hidratação, mas, principalmente, a observação dos sinais de alertas a realização de exames quando necessário e orientar o paciente a necessidade de ele participar do tratamento com hidratação, indo frequentemente a unidade para relatar o que ele está sentindo, procurar a emergência o mais rápido possível e principalmente a forma de hidratação”, encerrou.
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