A Polícia Federal, com o apoio da Controladoria-Geral da União (CGU), deflagrou a Operação Pescaria I, em Caruaru, no Agreste de Pernambuco, na manhã desta quinta-feira (21).
O trabalho conta com a participação de 48 policiais federais, além de servidores da CGU, e mandados de prisão estão também sendo cumpridos nas cidades de Agrestina, Garanhuns e Brejão/PE.
A finalidade é cumprir três mandados de prisão temporária e quatro mandados de busca e apreensão, que foram expedidos pela 24ª Vara da Justiça Federal, contra suspeitos de integrarem uma associação criminosa especializada na prática de fraudes em processos licitatórios no município de Agrestina, destinados à contratação de obras públicas (construção de unidades básicas de saúde) custeadas com recursos do Ministério da Saúde.
"A operação ainda está em andamento. A gente tem equipes na rua ainda, especialmente algumas que estão designadas para cumprir mandado de busca e apreensão. Os três mandados de prisão foram cumpridos, os presos já estão na sede da delegacia prestando depoimento e estamos com o trabalho ainda em curso”, explica o delegado da PF Márcio Tenório.
Os nomes dos envolvidos ainda não podem ser divulgados. “Ainda não podemos divulgar o nome porque a investigação não foi levantada. O juiz da 24ª Vara da Justiça Federal que concedeu as ordens não levantou o sigilo da investigação. Então, por enquanto, ela corre ainda em segredo de Justiça. Tem gente relacionada ao munícipio e gente do meio empresarial que estava envolvida com as empresas que estavam executando formalmente e informalmente tanto as que constituíram as empresas de fachada”, finalizou.
A contratação ocorria por meio da realização de atos destinados à prévia escolha de determinada empresa “de fachada”, que pertencia a um dos integrantes do esquema, sem capacidade técnico-operacional, restando a execução das obras públicas a terceiro desqualificado, também integrante do esquema.
O grupo também está sendo investigado pela prática de atos de ocultação e dissimulação dos recursos envolvidos nas fraudes. A investigação foi iniciada em novembro de 2018 e os crimes sob apuração são os de fraude à licitação, associação criminosa, falsidade ideológica, peculato e lavagem de dinheiro, cujas penas somadas podem chegar a 46 anos de reclusão, além do pagamento de multas.
Este conteúdo é exclusivo para assinantes JC
Não localizamos uma assinatura ativa do JC para esta conta.
Para acessar este e outros conteúdos exclusivos, assine aqui.
Seu e-mail não é {{ email }} ou precisa trocar de conta?
Entre novamente.
{{ signinwall.metadata.blocked_text }}
Já é assinante?
Selecione o seu plano
{{ plans.first.name }}
R$ {{ plans.first.formatted_price }} /{{ plans.first.subscription_type }}
{{ plans.first.paywall_description }}
{{ plans.second.name }}
R$ {{ plans.second.formatted_price }} /{{ plans.second.subscription_type }}
{{ plans.second.paywall_description }}
{{ plans.third.name }}
R$ {{ plans.third.formatted_price }} /{{ plans.third.subscription_type }}
{{ plans.third.paywall_description }}
Pagamento
Assinatura efetuada com sucesso!
Agora você tem acesso a todo o conteúdo do nosso portal!
voltar para o conteúdoNão foi possível realizar sua assinatura.
Por favor, verifique as informações de pagamento e tente novamente.