Um estudo para decidir se é viável obter a participação de um parceiro privado para gerir o Porto de Suape será realizado pelo Governo de Pernambuco. A previsão de término da análise é de 18 meses, entretanto, a gestão do complexo destaca que o Estado não pretende abrir mão do controle do local.
“Nós não pretendemos abrir mão do controle de Suape. Por isso estudaremos para entender qual o melhor processo, se é uma parceria público-privada ou outra abordagem”, explica Leonardo Cerquinho, presidente do empreeendimento. É algo que apenas nosso estudo poderá dizer, mas estamos partindo da premissa de que o Governo do Estado continue majoritário em Suape”, informa.
Segundo Cerquinho, a possibilidade de uma nova forma de gestão de Suape é algo muito muito positivo para a empresa. “ Nós estudaremos junto com o Governo de Pernambuco, novos modelos de gestão que trarão mais flexibilidade e eficiência para Suape. O novo parceiro privado deverá trazer novos investimentos e uma conexão internacional com novas operações, mais desenvolvimento econômico e mais emprego para o povo pernambucano”, afirma.
O estudo foi anunciado nessa terça-feira (9), pelo Governo do Estado e o Ministério de Infraestrutura, por meio da Secretaria Nacional de Portos e Transportes Aquaviários. O contrato e licitação desta pesquisa será contratado, via licitação, pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
Suape é um dos principais equipamentos de desenvolvimento do Pernambuco, onde estão instaladas cerca de 100 empresas e com uma grande área a ser explorada.
Leonardo Cerquinho explica se será possível fazer uma ampliação de números de empresas instaladas no complexo portuária com este modelo.
“É preciso separar a área portuária da área industrial. O estudo se limita a área portuária que é a área que está submetida a Lei Federal dos Portos. A industrial, que tem diversas empresas, continuam da mesma forma”, explica.
“Pernambuco entende que Suape é grande polo indutor de desenvolvimento econômico e por isso, é importante que seja considerado o interesse público diante desse processo”, esclareceu o presidente.
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