Após sentir dores frequentes no estômago, a pernambucana Maria de Fátima Parízio, de 64 anos, resolveu ir ao médico. A princípio, o que parecia uma simples gastrite ganhou contornos dramáticos. Após passar por vários encaminhamentos médicos e dezenas de exames, o diagnóstico veio de um oncologista: ela estava com câncer no trato intestinal, um tipo bastante raro.
No caso de Maria de Fátima, o tumor atingiu principalmente o pâncreas. O que causou dificuldade do organismo dela de produzir suco gástrico para fazer a digestão. O tratamento indicado foi a aplicação do medicamento Sandostatin LAR de 30 miligramas.
O marido dela, Tadeu Falcone, conta a necessidade da esposa de fazer uso desta medicação. “A médica optou por essa medicação por ela não ter efeito colateral já que ela está muito fraca, com a imunidade muito baixa”, disse.
O problema é que este remédio custa mais de R$ 10 mil. Maria de Fátima é aposentada e Tadeu é auxiliar de vendas. Eles não têm condições de comprar o medicamento e precisam do suporte do Estado de Pernambuco. Mas, segundo o casal, isso não aconteceu.
Em setembro do ano passado, através da Defensoria Pública, eles solicitaram na Justiça que o medicamento fosse entregue. Mas Tadeu explica que esse processo ainda está tramitando. “O juiz determinou em 48 horas sob pena de multa por dia [descumprido] e até hoje não cumprido”, contou.
Confira os detalhes na reportagem de Max Augusto:
Como Maria de Fátima não poderia ficar sem tratamento, a alternativa foi se submeter à quimioterapia no Hospital Oswaldo Cruz, no Recife. Tadeu conta que esse método está produzindo efeitos colaterais muito agressivos. “Ela já está debilitada, perdeu 19 quilos. Essa quimio tem muitos efeitos [colaterais]. Ela vomita, vive com diarreia, afetou a imunidade, que já estava baixa”, lamentou.
[PUBLICIDADE]
Em nota, a Secretaria Estadual de Saúde (SES), informou que está fazendo de tudo para adquirir o medicamento da paciente. A SES também ressaltou que a medicação não é padronizada no Sistema Único de Saúde (SUS) para o caso da paciente em questão e esclarece que mesmo sendo uma decisão judicial, é preciso seguir todos os trâmites legais da administração pública para comprar o remédio.
Este conteúdo é exclusivo para assinantes JC
Não localizamos uma assinatura ativa do JC para esta conta.
Para acessar este e outros conteúdos exclusivos, assine aqui.
Seu e-mail não é {{ email }} ou precisa trocar de conta?
Entre novamente.
{{ signinwall.metadata.blocked_text }}
Já é assinante?
Selecione o seu plano
{{ plans.first.name }}
R$ {{ plans.first.formatted_price }} /{{ plans.first.subscription_type }}
{{ plans.first.paywall_description }}
{{ plans.second.name }}
R$ {{ plans.second.formatted_price }} /{{ plans.second.subscription_type }}
{{ plans.second.paywall_description }}
{{ plans.third.name }}
R$ {{ plans.third.formatted_price }} /{{ plans.third.subscription_type }}
{{ plans.third.paywall_description }}
Pagamento
Assinatura efetuada com sucesso!
Agora você tem acesso a todo o conteúdo do nosso portal!
voltar para o conteúdoNão foi possível realizar sua assinatura.
Por favor, verifique as informações de pagamento e tente novamente.