Na noite desta segunda-feira (20) vai ser exibido em sessão única o documentário Vindas e Vidas, no cinema São Luiz, na Área Central do Recife. A produção conta a história de quatro núcleos familiares venezuelanos estabelecidos no Recife após a imigração motivada pela crise política e econômica no país sul americano. O filme é uma parceria entre Ministério Público Federal (MPF), a Universidade Católica de Pernambuco (Unicap) e a Cáritas Brasileira Regional Nordeste 2.
Em entrevista ao programa Balanço de Notícias, o padre Pedro Rubens, reitor da Unicap, detalhou qual foi a motivação para se engajar na produção do filme. "A primeira motivação foi uma experiência bem sucedida. Esse é o segundo filme que o MPF e a Universidade realizam com seus próprios meios, sem nenhum financiamento. Hoje, um dos grandes problemas mundiais é essa situação da imigração e dos refugiados. A equipe de produção escolheu aqueles que poderiam ser 4 tipologias diferentes e eles aceitaram entrar em cena. São representantes da primeira leva de migrantes que chegaram a Pernambuco. O filme registra um tipo de parceria bastante inovador entre Unicap , MPF e Cáritas para acolher os imigrantes", explicou.
O documentário relata o drama dos migrantes a partir da história de quatro famílias venezuelanas que deixaram o seu país por conta da crise econômica e humanitária e entraram no Brasil pela fronteira com Roraima. Três das famílias entrevistadas chegaram a Pernambuco por meio do Programa de Interiorização Voluntária (PANA), que faz parte da Operação Acolhida, organizada, em 2018, para receber os migrantes que chegam ao país diariamente. Segundo a Plataforma de Coordenação para Refugiados e Migrantes da Venezuela (R4V), até novembro de 2019, o Brasil era o sexto destino mais procurado pelos venezuelanos em busca de acolhimento, atrás de Colômbia, Peru, Chile, Equador e EUA, contabilizando a entrada de 224 mil migrantes.
O foco do documentário é explicar o que é ser migrante e refugiado, independentemente da nacionalidade, e quais os desafios do acolhimento e da integração dessas pessoas em seu local de destino, tanto para elas quanto para os que as recebem. A partir da narrativa dos personagens e das autoridades ouvidas, é possível desmistificar alguns preconceitos, como o de que os refugiados são migrantes econômicos ou que saíram do seu país de origem por opção. Além disso, esclarece que a própria Constituição Federal não estabelece distinção entre brasileiros e estrangeiros residentes no país e que todos devem ter seus direitos fundamentais e humanos garantidos.
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