VIOLÊNCIA

Justiça solta acusados de participação no massacre de escola em Suzano

O massacre da Escola Raul Brasil, em Suzano, no dia 13 de março de 2019, deixou dez mortos, incluindo os atiradores

Da Agência Brasil
Da Agência Brasil
Publicado em 14/02/2020 às 14:29
Rovena Rosa/Agência Brasil
FOTO: Rovena Rosa/Agência Brasil

A Vara Criminal de Suzano decidiu soltar os três homens presos por envolvimento no massacre da Escola Raul Brasil, em Suzano, na Região de Metropolitana de São Paulo, no dia 13 de março de 2019.

Eles estavam detidos na Penitenciária 2 de Tremembé, interior paulista, e foram liberados no fim da tarde de ontem (14). Geraldo de Oliveira Santos, Cristiano Cardias de Souza e Adeilton Pereira dos Santos foram presos suspeitos de fornecerem armas e munições aos assassinos.

A Justiça considerou que os presos não sabiam que as armas e munições seriam usadas no crime.

Segundo a Polícia Civil, as investigações apontaram que Geraldo Oliveira dos Santos, de 41 anos, conhecido como Buiu, vendeu aos assassinos o revólver calibre 38 utilizado no crime. O negócio foi intermediado pelo mecânico Cristiano Cardias de Souza, de 47 anos, conhecido como Cabelo.

Ainda de acordo com a polícia, ele também vendeu as munições calibre 38 utilizadas no ataque. O vigilante particular Adeilton Pereira dos Santos é suspeito de ter intermediado a venda da arma. Um quarto suspeito de participar da venda das armas, Marcio Germano Masson, foi solto pela Justiça em novembro.

O massacre

Cinco alunos e duas funcionárias da Escola Estadual Raul Brasil foram mortos, no dia 13 de março de 2019, após os ex-alunos do colégio, Guilherme Taucci Monteiro, de 17 anos, e Luiz Henrique de Castro, de 25, entrarem armados na escola. Antes, os dois haviam matado o dono de uma loja da cidade. Depois do ataque, ainda dentro da escola, o adolescente matou o mais velho e se suicidou em seguida.