Economia

Líder do governo no Senado diz que Nordeste será primeiro local a receber auxílio de R$ 600

Fernando Bezerra Coelho afirmou que metade dos beneficiários do Bolsa Família mora na região; demais locais deverão receber auxílio até o dia 20 de abril

Priscila Miranda
Priscila Miranda
Publicado em 03/04/2020 às 9:35
Bobby Fabisak/ JC Imagem
FOTO: Bobby Fabisak/ JC Imagem

Em entrevista à Rádio Jornal nesta sexta-feira (3), o líder do governo no Senado, Fernando Bezerra Coelho (MDB), afirmou que o auxílio emergencial de R$ 600 a trabalhadores informais, autônomos e sem renda fixa, durante a crise provocada pela pandemia do novo coronavírus será destinado primeiramente ao Nordeste.

“Os primeiros a serem contemplados serão aqueles cadastrados no Bolsa família, que alcança 14 milhões de brasileiros. E a notícia boa é que mais da metade são do Nordeste, os primeiros a serem beneficiados. Os demais devem chegar até o dia 20 de abril”, afirmou FBC.

Segundo FBC, a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, de suspender o pagamento de dívidas com a União foi prontamente ampliada pelo governo federal para ajudar os estados e municípios.

"O governo ampliou a decisão de suspender o pagamento do serviço da dívida dos estados com a União e a suspensão do pagamento de parcelas junto a Caixa Econômica Federal e ao BNDES em relação a contratação de empréstimos que foram realizados no passado. Só Pernambuco deixará de pagar nos próximos seis meses aproximadamente R$ 700 milhões. São providências que visam prover liquidez aos estados da federação para que eles possam enfrentar esse momento em que certamente serão atingidos pela redução das suas receitas", detalhou.

Ainda de acordo com FBC, o governo também tem realizado ações para prover liquidez as empresas privadas por meio dos programas de suspensão de pagamento dos empréstimos contratados.

“Só no Banco do Nordeste, até o dia de ontem, já tinham sido prorrogados mais de R$ 850 milhões e mais de R$ 750 milhões já tinham sido contratados em operação de capital de giro nova para que as empresas possam bancar as suas folhas salariais. O foco do governo na próximas semana é promover medidas que possam dar recursos e injetar liquidez para as empresas, sobretudo, as microempresas”, concluiu.

Ouça a entrevista na íntegra: