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Em meio à pandemia do novo coronavírus (covid-19), uma grávida foi obrigada a deixar o Arquipélago de Fernando de Noronha para fazer o parto no Recife, cidade com maior número de casos da doença em Pernambuco.
A empresária Alyne Dias Luna, de 30 anos, é moradora do arquipélago desde 2009 e está com 34 semanas de gestação. Ela está em um hotel em Boa Viagem, Zona Sul da capital pernambucana, desde a noite deste domingo (10), após uma série de acontecimentos.
A grávida teme ser contaminada pela covid-19 e por isso decidiu permanecer em Fernando de Noronha. No entanto, há um protocolo na ilha que determina que a partir da 28ª semana de gestação a mulher tem que ser levada para o Recife.
O caso acabou sendo judicializado e, por ordem de um juiz, Alyne foi levada pela Polícia Civil até o aeroporto. “No meu caso, hoje eu sou uma gestante de 34 semanas que fui pressionada a sair da ilha, que hoje não existe mais nenhum caso confirmado, todos foram recuperados. Eu estava me sentindo mais segura em permanecer lá em virtude da pandemia e eu fui obrigada a vir par ao continente para ter a minha filha aqui (...) Colocaram policiais de vigia na minha casa. Eu fui, literalmente, tratada como se fosse uma criminosa”, contou a gestante.
A empresária reclama que a única unidade hospitalar de Fernando de Noronha não tem condições de realizar um parto. Alyne Dias Luna afirma que os moradores estão descobertos de um direito coletivo que é o acesso à saúde. “A administração não teve a preocupação, nem o Governo do Estado, de deixar uma UTI à disposição, tanto adulta quanto neonatal, e de deixar uma equipe básica para que pudesse cuidar e atender a população caso viesse a precisar. Eles preferiram atuar com o protocolo que hoje existe”, reclamou.
Em nota, a administração do Arquipélago de Fernando de Noronha diz que a gestante foi informada do protocolo de saúde. A empresária descumpriu determinações judiciais e por isso a participação de policiais civis e militares. A nota afirma ainda que as grávidas recebem passagens aéreas, hospedagem, alimentação, apoio psicológico e suporte no local do parto.
De acordo com o boletim epidemiológico, todos os 28 infectados no arquipélago estão curados.
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