MANIFESTAÇÃO

Motoristas escolares fazem vigília no Recife para cobrar Governo Estadual

Categoria reivindica ações do Governo de Pernambuco para enfrentamento da crise provocada pelo novo coronavírus

LOURENÇO GADÊLHA
LOURENÇO GADÊLHA
Publicado em 06/07/2020 às 9:40
Reprodução/TV Jornal
FOTO: Reprodução/TV Jornal

Integrantes da Associação de Transporte Escolar e Enfrentamento de Pernambuco (Atesf) montaram uma vigília em frente ao Ginásio Pernambucano, na Rua da Aurora, Centro do Recife, para reivindicar, junto ao Governo Estadual, melhores condições de sobrevivência em meio à pandemia do novo coronavírus. A manifestação realizada nesta segunda-feira (6) conta com a presença de 20 integrantes da categoria, que incorpora 400 trabalhadores na Região Metropolitana do Recife.

O diretor da Atesf, Eglenio Pimenta, explica quais as reivindicações da categoria. "Nós reivindicamos desde o início da pandemia uma série de pontos do Governo Estadual e da Prefeitura do Recife. Uma linha de crédito que atenda todos os nossos transportadores, pedimos um auxílio emergencial, a distribuição de cestas básicas, suspensão da vistoria do segundo semestre de 2020 e a prorrogação dos certificados da validade de gás e dos veículos, que são necessárias para essa vistoria. Há três meses que mandamos ofícios e não obtivemos resposta do Governo Estadual”, disse.

Negociações

De acordo com o diretor, o Governo de Pernambuco colocou os motoristas de transporte escolar numa linha de crédito da Agência de Empreendedorismo de Pernambuco (AGE). No entanto, não houve nenhuma ação específica para os trabalhadores desta categoria. Agora, com a vigília, eles aguardam uma resposta do governo local.

“É uma vigília que vai durar até a gente ter essas respostas. Não tem prazo para terminar. Tudo vai depender do andamento dessas negociações. Já fazem três meses que ela perdura e a gente não chega a um ponto de consenso. Então a gente precisa chamar a atenção da sociedade para o que o transporte escolar está passando. Nós não estamos exigindo a volta das aulas de imediato, pelo contrário, queremos que as aulas voltem de maneira segura seguindo todos os protocolos" , finalizou.