Em entrevista ao Passando a Limpo nesta segunda-feira (27), o economista e ex-ministro da Fazenda Antônio Delfim Netto falou da condução do governo brasileiro diante da crise causada pela pandemia do novo coronavírus. O economista criticou a atuação tardia do presidente Jair Bolsonaro de se entender com o Congresso Nacional.
Para Delfim Netto, é papel fundamental do estado encontrar soluções que reduzam os dados causados pela pandemia, principalmente as mortes e que, para isso, não deve haver limites de gastos. "Qual a maior obrigação moral do estado? É reduzir o número de óbitos na pandemia. Por isso em 2020 não há nenhuma restrição fiscal. Não há limitação de gastos na pandemia."
O economista também falou dos problemas ambientais brasileiros, como a questão do desmatamento e queimadas na Amazônia, e criticou o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles. Segundo Delfim, o Brasil está sendo visto negativamente pelo mundo. "Esse Salles é um desastre. Não entendemos que a maior preocupação do mundo é o aquecimento global. Por culpa do governo, nós nos tornamos um pária internacional, coisa que nós não somos."
Confira a entrevista na íntegra: