Caça ao tesouro

“Caça ao tesouro”: saiba o que aconteceu com os fragmentos do meteorito de Santa Filomena, no Sertão pernambucano

O cientista Antonio Carlos de Miranda falou sobre a atual situação da pedra valiosa que caiu no mês passado na cidade Santa Filomena

Carol Coimbra
Carol Coimbra
Publicado em 17/09/2020 às 10:43
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Em entrevista ao Passando a Limpo desta quinta-feira (17), o cientista Antônio Carlos Miranda falou da situação atual de Santa Filomena, no Sertão de Pernambuco. A pequena cidade foi o lugar “escolhido” por um meteorito no mês passado. A pedra caiu no local e atraiu diversos olhares, até de pessoas de fora do Brasil. O cientista contou como anda a situação da cidade e o que aconteceu com os fragmentos do meteorito. Vale ressaltar que o fenômeno natural é valioso.

“A situação continua do mesmo jeito. Sabíamos que o americano que levou várias pedras viajou para os Estados Unidos e deixou as pedras no Brasil, mas, agora, já temos a informação de que as pedras já chegaram nos EUA e estão em exposição”, disse.

O cientista relatou que pretende ir visitar a cidade junto a um comitê. Eles vão mostrar a prefeitura de Santa Filomena ideas de como agir com os pedaços de pedra que sobraram.

“Quanto a cidade, estamos com esse comitê com apoio de várias instituições. Estamos indo lá semana que vem e vamos levar várias sugestões para a prefeitura implementar, como criar um museu, um clube de astronomia e capacitar professores. Vamos levar um projeto de observatório astronômico e vamos interagir com a prefeitura do jeito que eles quiserem para que aqueles pequenos fragmentos que sobraram fiquem de fato na cidade”, contou.

Antonio ainda mencionou que existe um fragmento grande da valiosa pedra que deve ser preservado pelo governo de Pernambuco.

“Tem um grande [pedaço do meteorito] de 40 kg quase, avaliado em quase R$ 200 mil, e nós estamos propondo que o Governo do Estado, por meio da FASEP, compre como equipamento científico para a cidade se empoderar, ter o orgulho da sua história e ser um atrator para turismo e atividades científicas para estudantes e professores”, explicou.

Confira a entrevista na íntegra: