
Nesta quarta-feira (30), em mais uma rodada de sabatinas da Rádio Jornal com os candidatos à Prefeitura do Recife, o postulante Thiago Santos (UP) falou sobre a importância na defesa da luta da classe trabalhadora e disse que é contra a privatização e a terceirização no Recife.
Pela primeira vez na disputa, Thiago destacou a importância da classe trabalhadora em sua gestão. “Há uma classe dominante que radicaliza a retirada de direitos da classe trabalhadora. Por isso, precisamos realizar mudanças profundas. O que a Unidade Popular defende é a fidelidade aos princípios de defesa e interesse desta classe operária”, pontuou.
Campanha eleitoral
Sobre o financiamento da sua campanha eleitoral, o candidato destacou que fará uma campanha com o apoio popular e sem exageros de verba.
"A classe trabalhadora tem o desejo de se emancipar. Por isso, iremos fazer uma campanha militante, sem comprar votos e sem uma campanha milionária", pontuou Thiago Santos.
— Rádio Jornal (@radiojornalpe) September 30, 2020
De acordo com ele, a sua esperança não está em quem é capaz de fazer financiamentos milionários, mas com a militância.
Governo Bolsonaro
Sobre o governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), o postulante definiu a atual gestão como ‘facista e feita para banqueiros e militares’.
“É um governo que trata a repressão como tratamento para os movimentos populares, além de servir aos interesses do capital financeiro internacional”, completou.
Problemas no Recife
Thiago Souza (UP) atribuiu os problemas da capital pernambucana as gestões anteriores. “Os problemas do recifense são resultados da exploração capitalista e de gestões que não tiveram compromisso com o interesse social. O Recife tem sido vítima de sucessivas gestões que não têm compromisso com o povo”, opinou.
"Os problemas mais graves que o recifense enfrenta são derivados das sucessivas gestões que não tem compromisso com o povo", destacou o candidato.
— Rádio Jornal (@radiojornalpe) September 30, 2020
Poder popular
Thiago defende o modelo do poder popular. “Queremos ouvir a dona de casa, o morador da periferia, o estudante e o trabalhador desempregado sobre as decisões mais importantes do município”, concluiu.
Ouça a entrevista na íntegra: