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Para quem acha que a alta da covid-19 em Pernambuco é apenas uma mera impressão, basta olhar os números. O mês de novembro teve 410 mortes confirmadas laboratorialmente, 34 a mais do que em outubro, pondo fim a uma tendência de queda que vinha desde o mês de junho.
O infectologista Filipe Prohaska reforçou a gravidade do momento.
“Tem várias causas, no interior e aqui na capital teve a questão da política. Então muitas pessoas manipulando papéis, tiveram contato com outras pessoas, aglomerações”, explicou.
Diante da alta de casos, Pernambuco solicitou ao Governo Federal a prorrogação de custeio da manutenção de 317 leitos de UTI voltados a pacientes com suspeita ou confirmação do novo coronavírus.
A continuidade do financiamento dessas vagas conta com um investimento de mais de R$ 15 milhões para nove municípios. Além da capital, o recurso vai para Olinda, Jaboatão, Cabo de Santo de Agostinho, na Região Metropolitana, Caruaru e Garanhuns, no Agreste, e Arcoverde, Araripina e Serra Talhada, no Sertão.
Para a prorrogação, a taxa de ocupação dos leitos deve ser superior a 50% das vagas encontradas no plano de contingência para a pandemia. No caso de Pernambuco, este índice se mantém maior que 80% desde a primeira quinzena de novembro.
O estado chegou a reativar 184 leitos nos últimos dias, incluindo UTI e enfermaria. Mas, ainda assim, as taxas de ocupação permanecem altas. Nesta segunda-feira (30), 84% dos 829 leitos estavam com pacientes e 66% dos 806 leitos de enfermaria estavam ocupados. O Governo do Estado, no entanto, prefere classificar esta alta apenas como uma oscilação.
Todos precisam tomar os cuidados, com uso de máscaras, distanciamento e higienização correta das mãos.
Ouça a reportagem de Elis Martins: