Crime

Polícia Federal deflagra operações contra abuso e pornografia infantil

Operações da PF foram deflagradas nesta quinta-feira (21)

Gabriel dos Santos Araujo Dias
Gabriel dos Santos Araujo Dias
Publicado em 21/01/2021 às 9:04
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FOTO: Divulgação

A Polícia Federal deflagrou na manhã desta quinta-feira (21) duas operações para tentar coibir crimes praticados contra crianças e adolescentes. A primeira recebeu o nome de “Help X” e visa combater a pornografia infantil. A segunda, “Infância Resgatada”, tem o objetivo de prender um suspeito de abusar de crianças. Entenda as duas operações:

Help X

A operação Help X visa combater a pornografia infantil na internet. Os investigadores começaram a trabalhar no caso no início de 2020, por meio de informações enviadas pelo Centro Nacional de Coordenação de Exploração Infantil da Polícia do Canadá.

A polícia foi até Feira Nova e Gravatá, no Agreste de Pernambuco. Dois homens foram presos em flagrante por “adquirir, possuir ou armazenar, por qualquer meio, fotografia, vídeo ou outra forma de registro que contenha cena de sexo explícito ou pornográfica envolvendo criança ou adolescente”, segundo nota da Polícia Federal. Os policiais também apreenderam computadores e celulares que vão ser periciados, mas, em perícia preliminar, os investigadores já identificaram a prática dos crimes, o que culminou na prisão dos homens. A pena de reclusão pode ser de até quatro anos.

Infância Resgatada

A Operação Infância Resgatada começou após a PF receber informações de uma organização não governamental dos Estados Unidos que centraliza denúncias de crimes contra crianças. A suspeita é de que um homem, que não teve a identidade divulgada, tenha molestado a própria enteada.

A PF não deu grandes detalhes sobre o caso, mas confirmou que os policiais estiveram nas praias de Muro Alto e Gaibu. Foram cumpridos um mandado de prisão preventiva e dois de busca e apreensão. Computadores e celulares também foram apreendidos.

A suspeita é de que o homem tenha cometido estupro de vulnerável e produção, compartilhamento e armazenamento de conteúdo pornográfico infantil. Somadas as penas, se condenado, ele pode ficar preso por até 16 anos.