Auxílio emergencial

BIP: Conheça o novo auxílio emergencial analisado pelo governo e que poderá pagar R$ 200 por mês

Com menos beneficiários e valor menor, Bônus de Inclusão Produtiva (BIP) é alternativa para os R$ 600 pagos mensalmente no ano passado

Gabriel dos Santos Araujo Dias
Gabriel dos Santos Araujo Dias
Publicado em 09/02/2021 às 18:23
Welligton Lima/JC Imagem
FOTO: Welligton Lima/JC Imagem

Com a continuidade do avanço do novo coronavírus e os altos índices de desemprego no Brasil, a equipe econômica do governo federal já trabalha com a possibilidade de um novo auxílio emergencial para tentar amenizar a crise financeira causada pela pandemia. No entanto, é certo entre economistas e membros do governo que a situação fiscal do país não permite um programa nos mesmos moldes que aquele visto em 2020, quando quase 67 milhões de brasileiros receberam o auxílio.

Como alternativa, o governo estuda a implantação de um programa chamado Bônus de Inclusão Produtiva, ou apenas “BIP”. De acordo com a revista IstoÉ, a previsão é que o programa custe R$ 6 bilhões por mês aos cofres públicos. O valor é bem inferior dos R$ 50 bilhões gastos com parcelas de R$ 600 para beneficiários do auxílio emergencial em 2020.

Por isso, a ideia é que menos pessoas recebam o auxílio emergencial. Segundo a emissora de TV CNN, o BIP deve dar R$ 200 aos beneficiários, o que é bem menor que os R$ 600 que foram depositados no início do auxílio emergencial. Também de acordo com a CNN, a previsão é que apenas 30 milhões de pessoas, no máximo, recebam o novo auxílio.

Segundo o jornal Folha de São Paulo, a equipe também estuda a possibilidade de obrigar os beneficiários do BIP a participarem de um curso de qualificação profissional. Outra questão que se estuda é a retirada dos beneficiários do Bolsa Família do grupo de pessoas que vai receber o BIP.

Cláusula de calamidade

Segundo a CNN, o ministro da economia, Paulo Guedes, ainda quer que o Congresso federal aprove uma “Cláusula de Calamidade” junto com a PEC do Pacto Federativo para que as despesas com o BIP fiquem fora do teto de gastos.