O presidente Jair Bolsonaro disse, nessa quinta-feira (11) que o governo está estudando estender o auxílio emergencial. Bolsonaro fez a afirmação pouco depois de o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), ter cobrado o ministro da Economia, Paulo Guedes, por uma solução sobre o tema.
"No momento, nossa equipe, junto com parlamentares, estuda a extensão por mais alguns meses do auxílio. Mais uma vez, emergencial. Não pode ser eterno porque isso representa um endividamento muito grande no nosso país", disse, durante cerimônia de entrega e títulos de propriedade em Alcântara, no Maranhão.
O novo auxílio emergencial substituirá o auxílio pago ao longo ano passado, como forma de conter os efeitos da pandemia de covid-19 sobre a população mais pobre e os trabalhadores informais.
Inicialmente, o auxílio emergencial contou com parcelas de R$ 600 ou R$ 1,2 mil (no caso das mães chefes de família), por mês, a cada beneficiário.
Projetado para durar três meses, o auxílio foi estendido para o total de cinco parcelas e, em setembro de 2020, foi liberado o Auxílio Emergencial Extensão de R$ 300 (R$ 600 para as mães chefes de família), com o máximo de quatro parcelas mensais. O último pagamento do benefício ocorreu no final de janeiro.
Cerca de 67 milhões de pessoas foram contempladas com o programa.
O presidente Jair Bolsonaro afirmou nessa quinta-feira (11) que o novo auxílio emergencial para os trabalhadores informais pode começar a ser pago em março e deve durar entre três e quatro meses.
O texto, conforme Bolsonaro, está sendo discutido pela equipe econômica e pelos parlamentares. O governo não quer mandar uma proposta que depois possa ser modificada no Congresso, como ocorreu no ano passado, quando o Governo Federal sugeriu o valor de R$ 200 e o benefício foi aumentado para R$ 600, pelo Congresso Nacional.
Em 2021, deputados e senadores têm defendido o valor mínimo de R$ 200,00. Em 2020, nos primeiros cinco meses da pandemia, o governo pagou R$ 600,00 e, depois, reduziu o valor pela metade, até o mês de dezembro.
Assessores e integrantes da equipe econômica já haviam reconhecido a necessidade da ajuda ser retomada, mas ninguém arriscava dar datas. Segundo o presidente, devem ser no máximo mais quatro parcelas da ajuda emergencial.
"Tá quase certo, né? Não sabemos o valor. Com toda a certeza, pode não ser, né?, a partir de março, [por] três, quatro meses, [é o] que está sendo acertado com o Executivo e com o Parlamento também", afirmou, em uma rápida entrevista à imprensa, concedida após um evento em Alcântara (MA), para entrega de títulos de terra.
Ainda na entrevista, Bolsonaro falou que é preciso ter responsabilidade fiscal e defendeu a normalização do comércio, chamando a atenção para a inflação e falando na dívida do país, que "já está em R$ 5 trilhões".
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