Covid-19: Após alta de casos, Pernambuco tem 88% de ocupação de leitos de UTI

A Secretaria Estadual de Saúde revelou os números dos leitos de UTI em Pernambuco
Robert Sarmento
Publicado em 22/02/2021 às 19:41
Leitos de UTI dedicados a pacientes com sintomas de covid-19 em Pernambuco Foto: Bobby Fabisak/JC Imagem


A taxa de ocupação dos leitos públicos de terapia intensiva (UTI), que são administrados pelo Governo do Pernambuco, voltou a crescer e atingiu o número de 88% nesta segunda-feira (22). Ao todo, o Estado tem 1.928 leitos voltados para atender pacientes com essa condição, sendo 996 de leitos de UTI e 932 enfermaria. Os números foram divulgado em boletim divulgado pela Secretaria Estadual de Saúde.

De acordo com as informações apuradas pelo Jornal do Commercio, 74% das vagas em enfermaria dos leitos de UTI também estão com pessoas que apresentam quadro respiratório grave com sintoma sugestivo de covid-19. O secretário de Saúde de Pernambuco, André Longo, fez o alerta que os próximos dias podem ou não serem decisivos em relação ao agravamento da pandemia da covid-19. Leia mais no JC Online.

"O que determinará o curso da doença continuam sendo as nossas próprias atitudes. Nós não podemos, de forma alguma, subestimar a situação atual e, para impedir mais contaminações, mortes e saturação da rede de saúde, que já vemos em vários outros Estados, é preciso que tenhamos responsabilidade e sigamos as medidas sanitárias", afirmou o secretário, em coletiva de imprensa, na última quarta-feira (17).

Covid-19 em Pernambuco

A Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE) registrou, nesta segunda-feira (22), 689 casos da Covid-19. Entre os confirmados hoje, 40 (6%) são casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) e 649 (94%) são leves. Agora, Pernambuco totaliza 291.189 casos confirmados da doença, sendo 32.131 graves e 259.058 leves.

Também foram confirmados 14 óbitos, ocorridos entre 12/02 e 21/02/2021. Com isso, o Estado totaliza 10.863 mortes pela Covid-19.

O que é coronavírus?

Coronavírus é uma família de vírus que causam infecções respiratórias. O novo agente do coronavírus foi descoberto em 31/12/19 após casos registrados na China.Os primeiros coronavírus humanos foram isolados pela primeira vez em 1937. No entanto, foi em 1965 que o vírus foi descrito como coronavírus, em decorrência do perfil na microscopia, parecendo uma coroa.

A maioria das pessoas se infecta com os coronavírus comuns ao longo da vida, sendo as crianças pequenas mais propensas a se infectarem com o tipo mais comum do vírus. Os coronavírus mais comuns que infectam humanos são o alpha coronavírus 229E e NL63 e beta coronavírus OC43, HKU1.

Como prevenir o coronavírus?

O Ministério da Saúde orienta cuidados básicos para reduzir o risco geral de contrair ou transmitir infecções respiratórias agudas, incluindo o coronavírus. Entre as medidas estão:

  • Lavar as mãos frequentemente com água e sabonete por pelo menos 20 segundos, respeitando os 5 momentos de higienização.
  • Se não houver água e sabonete, usar um desinfetante para as mãos à base de álcool.
  • Evitar tocar nos olhos, nariz e boca com as mãos não lavadas.
  • Evitar contato próximo com pessoas doentes.
  • Ficar em casa quando estiver doente.
  • Cobrir boca e nariz ao tossir ou espirrar com um lenço de papel e jogar no lixo.
  • Limpar e desinfetar objetos e superfícies tocados com frequência.
  • Profissionais de saúde devem utilizar medidas de precaução padrão, de contato e de gotículas (máscara cirúrgica, luvas, avental não estéril e óculos de proteção).
  • Para a realização de procedimentos que gerem aerossolização de secreções respiratórias como intubação, aspiração de vias aéreas ou indução de escarro, deverá ser utilizado precaução por aerossóis, com uso de máscara N95.

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