Política

Líder do governo no Senado, FBC defende medidas tomadas por Bolsonaro sobre decretos de armas e Petrobras

Para FBC, Bolsonaro demonstra preocupação com a política de preços do combustível

Gabriel dos Santos Araujo Dias
Gabriel dos Santos Araujo Dias
Publicado em 22/02/2021 às 11:19
Bobby Fabisak/ JC Imagem
FOTO: Bobby Fabisak/ JC Imagem

Em entrevista ao programa Passando a Limpo, da Rádio Jornal, na manhã desta segunda-feira (22), o senador Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE) defendeu recentes medidas do governo do presidente Jair Bolsonaro. Bezerra, que é líder do governo no Senado, falou sobre decretos que facilitam a aquisição de armas de fogo e sobre a mudança na presidência da Petrobrás.

Questionado sobre uma carta enviada pelo ex-ministro da Defesa Raul Jungmann ao Supremo Tribunal Federal, na qual Jungmann alerta para os riscos da ampla facilitação na compra de armas e diz que há riscos de uma guerra civil no Brasil, FBC minimizou a fala do colega pernambucano. “É um exagero do ministro Raul Jungmann dizer que está estimulando guerra civil com a ampliação da aquisição do número de armas por cada cidadão brasileiro. Acho que o ministro Jungmann se lembra bem que quando essa matéria foi levada a plebiscito, o povo brasileiro foi a favor do armamento. O presidente Bolsonaro foi eleito com essa bandeira. Agora, o fato de poder ter uma arma, isso não quer dizer que vai ter guerra civil”, disse o parlamentar.

“Agora, acho que tem de ter controle, mais fiscalização, temos de ter cuidado com o porte e com a posse da arma. Uma coisa é poder ter a posse na sua propriedade, a outra coisa é sair portando arma na rua. Precisamos ter cautela nessas afirmações”, acrescentou o senador.

Petrobras

FBC também falou sobre a mudança na presidência da Petrobrás, criticada por vários economistas por representar uma interferência política na estatal. “Estão achando que o governo está indo para um caminho inconsequente para a responsabilidade fiscal. Nem os números da economia apontam para isso. Agora, por outro lado, pergunta se alguém está feliz com o aumento de 30% do valor da gasolina em dois meses. Claro que não. Então, o que está de errado é a política de preços da Petrobrás. Esse problema você não tem só com o Bolsonaro, mas com outros ex-presidentes. Essa discussão de qual é a melhor política de preços se verifica em vários países do mundo. O presidente está mostrando preocupação com uma política de preços que não está se mostrando a melhor”, afirmou.

Acompanhe a entrevista na íntegra: