O presidente Jair Bolsonaro, durante sua live semanal nas redes sociais, nessa quinta-feira (25), falou sobre o futuro do Bolsa Família, após o novo auxílio emergencial.
O presidente também deu detalhes sobre valor e pagamento do auxílio emergencial, em 2021.
A expectativa de Bolsonaro é que, após os 4 meses de auxílio emergencial, possam existir "novas propostas para o Bolsa Família".
"A gente espera, no final desses quatro meses ter uma nova proposta para o Bolsa Família. Como é que vai ser o Bolsa Família a partir de julho, essa que é nossa intenção e trabalhamos nesse propósito", afirmou o presidente.
O governo federal deve lançar, ainda neste semestre, o novo programa do Bolsa Família, que terá reajuste no valor mínimo.
O projeto já estaria pronto e aguardando a autorização do presidente Jair Bolsonaro para revelar os detalhes da proposta.
O ex-ministro da Cidadania, Onyx Lorenzoni, que deixou o cargo nessa quarta (24) e passou a ser secretário-geral da Presidência, confirmou a nova proposta, em uma entrevista à Jovem Pan, e disse que presidente deve autorizar a apresentação de um novo Bolsa Família, mas que os moldes não serão alterados.
Além disso, o Lorenzoni disse que o valor investido no programa será usado por meio do orçamento da Pasta para 2021.
O Bolsa Família tem previsto, no Orçamento de 2021, R$ 35,8 bilhões, R$ 5,5 bilhões a mais do que em 2020. Se esse valor for confirmado, já que o Orçamento ainda não foi votado pelo Congresso, as alterações que estão sendo trabalhadas pelo governo preveem que o número de atendidos possa aumentar.
"Nós fizemos caber um novo Bolsa [Família] que modifica completamente a lógica do programa, dentro dos R$35,8 bilhões que o orçamento reserva para 21 [2021]", afirmou Lorenzoni.
Sobre o valor do novo programa, o ex-ministro deu uma previsão. "Vai ser superior a R$ 200. Nós estamos trabalhando isso. Vai ser R$ 200, R$ 202", adiantou.
O Lorenzoni falou também que haverá uma flexibilidade, para tranquilizar os beneficiários. "Vamos dar garantia para as famílias que: saiu, foi para o emprego, tem qualquer problema, volta para o programa", explicou.
Segundo informações cedidas à Reuters, divulgadas pelo Uol, o governo federal trabalha a proposta para reestruturar o Bolsa Família, aumentar o valor médio dos benefícios e o número de famílias beneficiadas pelo programa, em uma tentativa de minimizar os efeitos do fim do auxílio emergencial.
As reformulações preveem também um aumento dos limites de extrema pobreza dos atuais R$ 89 per capita familiar para R$ 92, e de pobreza, de R$ 178 para R$ 192.
Essas alterações permitiriam pagar mais para as famílias mais pobres e aumentar o número possível de beneficiários.
O último reajuste no valor do Bolsa Família, de 5,6%, foi dado em 2018, ainda no governo Temer. Em 2020, todos os beneficiários foram automaticamente incluídos no pagamento do auxílio emergencial, que acabou em dezembro.
Bolsonaro disse que o valor do novo auxílio emergencial a ser proposto pelo governo será de R$ 250. O benefício, segundo ele, deve começar a ser pago ainda em março, por um período total de quatro meses.
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